O cacau produzido na região sul da Bahia, um dos principais pólos cacaueiros do Brasil e do mundo, é historicamente exemplo de sustentabilidade e vem ganhando notoriedade e reconhecimento no mundo devido a forma de plantio de cacau chamada Cabruca, que costuma ditar as regras da produção da amêndoa na região. Isso se deve ao trabalho do Instituto Cabruca, que ao longo de três anos tem mostrado este conceito no Salon Du Chocolat, que acontece na França entre os dias 20 e 24 de outubro.
A ONG baiana, referência em agroecologia, defende o cultivo conservacionista do cacau, por meio da manutenção das grandes árvores da Mata Atlântica, que dão sombra aos cacaueiros. A prática é uma alternativa ao chamado cacau a pleno sol que é quando a região é desmatada para que o fruto receba maior incidência de sol para uma produção mais veloz, sem o comprometimento com a sustentabilidade.
O Salão é a maior vitrine mundial para produtores de cacau e chocolate. Estima-se que aproximadamente 25 mil pessoas visitem diariamente o evento, que ocorre no Parque de Exposições da Porte de Versailles.
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