Ao longo dos últimos anos o que se viu foi “cada um por si” e pouco resultado prático na organização de um setor que revelava muito talento nas idéias, mas sempre viveu de poucas oportunidades na prática. Fragilizados na organização, os artesãos estiveram nas mãos dos atravessadores. Produziram sempre muito e sempre ganharam muito pouco. “O pessoal viveu durante muito tempo trabalhando em quantidade, mas sem qualidade de vida. Vi muitas vezes atravessadores encherem um saco de anéis e eles, os grandes responsáveis pela produção, saírem com apenas cinco reais no bolso”, conta a prefeita de Camacan.
Mas a história dos 34 associados que insistiram no sonho de produzir arte, começou a mudar.
Com o apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), entidade ligada ao Governo do Estado, eles ganharam, na própria comunidade, uma área especialmente projetada para abrigar a produção de artesanatos. Só que faltava o essencial: encontrar o caminho de transformar a produção em um negócio rentável. Foi quando, há dois meses, aconteceu uma visita dos técnicos da unidade do Sebrae de Ilhéus. Eles trabalhavam na região, prospectando iniciativas pioneiras que pudessem ganhar uma visão empresarial e tornar-se um caso de sucesso. “Foi Deus quem mandou”, comemora Manoel Gomes Santana, de 39 anos, atual presidente da associação.
*Fonte: REDEBRASIL DE NOTICIAS.
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