A expansão da economia brasileira acumulada nos últimos 12 meses foi reduzida para 6,2%, segundo dados do IBGE.Em 2010, o PIB do Brasil registrou um avanço de 7,5%, o melhor dado de crescimento registrado pelo país desde 1986, e neste ano espera-se que a economia desacelere seu ritmo a uma taxa de 4,5%, segundo os cálculos oficiais mais recentes.
No primeiro trimestre de 2011, a expansão foi impulsionada pelo setor agropecuário, que registrou um crescimento de 3,3%, enquanto registraram resultados mais modestos tanto a indústria (2,2%) como os serviços (1,1%).
No setor industrial, o melhor resultado foi o da indústria de transformação (2,8%), seguida da construção civil (2%), enquanto a mineração caiu 1,5%. A alta na área dos serviços foi proporcionada principalmente pelo comércio (1,9%) e os setores de transporte, logística e correios (1,7%).O IBGE destacou o impulso registrado no primeiro trimestre pelo investimento, o que gerou um avanço de 1,2% da formação bruta de capital fixo.
O consumo das famílias foi freado e registrou uma alta moderada de 0,6%, enquanto as despesas da administração pública se situaram em 0,8%.
No setor externo diminuíram tanto as exportações (-3,2%) quanto as importações (-1,6%), segundo o comunicado do IBGE.
A taxa de investimento foi de 18,4% do PIB, dado que indica uma alta em dois décimos em relação ao registrado no primeiro trimestre do ano passado.
Os brasileiros também elevaram a taxa de poupança da economia para 15,8%, quatro décimos acima da porcentagem observada nos três primeiros meses de 2010.
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