A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), Telma Brito, juntamente com os deputados estaduais, tratou de discutir como será a privatização dos cartórios extrajudiciais da Bahia.Há três anos o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a mudança. A Bahia é o único estado em que os cartórios não são privatizados. O presidente da Assembleia Legislativa (AL), Marcelo Nilo, informa que, a depender do consenso alcançado na reunião, o projeto de privatização pode ser votado no plenário em até uma semana.
Os cartórios baianos são alvos de reclamação intensa dos próprios servidores e da população. A dentista Luciana Andrade conta que as filas são comuns e incomodam. “Além do problema das filas para uma simples autenticação ou reconhecimento de firma, como normalmente acontece, eu estou tentando fazer uma simples procuração, já rodei em vários cartórios e não fui atendida”.
Antes da aprovação e votação no plenário da AL, um impasse precisa ser resolvido entre o TJ e os deputados. O TJ quer que a privatização seja realizada aos poucos, começando com 614 cartórios que não têm oficial titular. Já os deputados querem que os 1.549 cartórios sejam privatizados ao mesmo tempo.
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