quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CAMACÃ E REGIÃO APELA À PRESENÇA DE JUÍZES

Piada pronta:
Camacã está sem Prefeita e Sem Juízes. Agora vão tentar segurar ao menos o padre!
Verdade que a brincadeira não é pra rir. Mas é fato!  Nos últimos tempos a cidade tida como polo entre os municípios que foram berço da região cacaueira, só tem colecionado “percas”.  Afora a extensa lista de prejuízos que a vassoura de bruxa trouxe para Camacã, seu potencial de abrigar unidades de equipamentos de prestação de serviço ao cidadão não foi extinto. No entanto, de alguns anos para cá a cidade entrou numa zona de azar que dá pra fazer um folhetim de anedotas.
A piada que ilustra o texto é só para parafrasear com a situação. Não faz muito tempo a cidade passou por um troca-troca de delegados que não parava um. Então se estabilizou. Veio a crise administrativa e todo mundo diz que a cidade está “sem prefeito”, dada aos percalços de governo local. Nos dias atuais, a terra do cacau está sem juízes, ou seja, está faltando a autoridade que julga a validade da lei. Então, resta agora cuidar bem do padre. Assim, o povo ao menos não ficar sem oração!

Veja reportagem divulgada pelo globo.com:
A falta de juiz e o atraso de processo na cidade de Camacan, no sul da Bahia, motivaram moradores, advogados e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a realizarem um protesto nesta segunda-feira (24). A solicitação da população é de que o Tribunal de Justiça providencie mais juízes para dar andamento às causas.
A comarca atende a cinco municípios e segundo os servidores, somente um juiz substituto faz os despachos dos processos. Já de acordo com os moradores, tem processo trabalhista tramitando há oito anos.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou que em setembro a comarca de Camacã vai receber dois juízes titulares.
A cidade tinha dois juízes titulares mas eles foram promovidos. Por isso, há quase oito meses, uma juíza substituta assumiu a função e atende também os processos dos municípios de Santa Luzia, Pau Brasil, Arataca e Mascote. Atualmente, mais de seis mil processos estão parados.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

OCUPANDO ESPAÇO COMO OUTROS SEGMENTOS DA CIDADE, CATÓLICOS E CRISTÃOS DE CAMACÃ “BOTARAM O BLOCO NA RUA”

Aquecendo as comemorações de aniversário de emancipação da cidade. A igreja católica saiu na frente.
Sob organização da Renovação Carismática, cerca de 700 fiéis, foram ás ruas no último fim de semana,  fazer uma grande festa de louvor e oração.

Com a presença da cantora Jake Trevisan e a animação da Banda Renovasamba e outras atrações, durante cerca de quatro horas do dia 22, as ruas do centro da cidade viveu uma micareta de fé.
No percurso do trio elétrico não houve pregação, apenas muito som e danças que faziam a galera da fé “sair do chão” com momentos de confraternização e evangelização através da música. Uma espécie de arrastão, como já é conhecido nos eventos de rua promovidos pela RCC.

De cima do Trio Elétrico, o vigário da Matriz e padres convidados da região se revezavam na animação dos foliões do LOUVAI FEST – “Bloco cristão para todas as religiões com foco na evangelização da família e da juventude” é como definiu ao Miolo Baiano, Weleson Gonçalves, um dos mais entusiastas da organização.
Ainda segundo Weleson, a criação do bloco de louvor também vem de encontro com a inclusão da presença de manifestações de fé nas ruas, durante os festejos de aniversário da cidade com a presença da família cristã e sem o consumo de bebida alcóolica.

"Um grande passo de ousadia e coragem dos amigos na fé, eles foram exemplos de cristãos ousados no Espírito Santo que nos presenteou com essa grande festa pra Jesus... também mostrou a toda juventude como é se divertir  sem drogas, sem álcool e sem prostituição. Aqui está a verdadeira felicidade na presença de Jesus, o Louvai Fest foi bom demais”. Foi a conclusão de Bruno Luiz, Coordenador do  Ministério Jovem da RCC de Camacã.

Para Antonio Carlos Moura, Coordenador de Cultura da prefeitura, Foi emocionante ver a cantora Jake convidando a todos os cristãos, não importando qual sua igreja, a se juntarem ao LOUVAI FEST para glorificar e louvar o nome do Senhor Jesus! Afinal.... devemos focar no que nos une: O amor ao Senhor Jesus!!!

*Fotos de Weleson e Antonio Carlos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

COMEÇAM APARECER OS NOVOS NOMES DE CAMACÃ PARA DISPUTA ELEITORAL 2016

Tem gente que acha que ainda é cedo. Tem gente que pensa que colocar o nome agora pode ser um tiro no pé – mas joga o nome na boca do povo pra medir a aceitação. E tem os mais corajosos, aqueles que já estão angariando declarações de apoio de pessoas influentes, para tentar emplacar suas prováveis candidaturas, antes mesmo do encerramento do prazo para filiações de candidatos.

Na verdade, assim como nos bastidores da política nas grandes cidades, em Camacã, o cerco à pessoas que se destacam em alguma área de atuação popular para tornar puxadores de votos, já começou. E começou muito antes do previsto, se considerar que estamos a mais de um ano do dia da votação. O que significativamente vai fazer com que os mandatários da política local terão que arcar com uma “pré-campanha inflacionada” ou seja, vão gastar mais dinheiro para fechar acordos políticos com lideranças populares e custear muito mais despesas de eventos de promoção dos nomes que postulam candidaturas, sendo que esse tipo de despesa só costuma aparecer no ano de eleição. Sendo assim, a conta vai ficar maior para todos – já que os candidatos a vereança que ainda não definiram por qual sigla sairão pras ruas, vão fechar acordos com quem der mais...e antecipado. É o que se ouve nos bastidores.

NOVOS NOMES - Há quem diga que em 2016 o povo de Camacã pode dar uma resposta muito diferente do que tem se visto nas últimas eleições: Primeiro, por parte da população preocupada com a atenção dada ao sistema municipal de educação que notoriamente sofreu um baque lastimável e causou um vexame nacional, quando na representatividade legislativa tinha um considerável quadro de “nobres edis” que se pensava “brigar muito” pela categoria educadora. Nesse caso, consultado, o presidente da APLB – Entidade que representa a classe, já respondeu "Sim”. Haverá um candidato de consenso da associação. Entretanto ainda será deliberado em assembleia sobre este assunto que ainda não tenha definições. Garante Agnevan Nascimento.
Segundo, por aparição de nomes ligados a atual administração, que após o desgaste político de prefeita e vereadores, tentam descolar sua imagem do governo local para se lançar como uma nova proposta. Aqui cabe frisar que vão aparecer aqueles que estavam mais próximos (...)
E por último, a entrada de alguns novos nomes antenados com a política regional e que já tem relevante participação no cotidiano de Camacã. Tais como o atual prefeito de Mascote, Washington Santana, convidado por um grupo político local para ancorar uma legenda para prefeitura e para aquecer a disputa para as 13 cadeiras da câmara, o comunicador da regional Sul FM, Paulo José, apontado por mentores políticos como uma aposta ousada na transparência das contas públicas.
Locutor da FM recebendo Homenagem dos Vereadores
Nesse caso, tanto para o executivo quanto para a vereança pode-se notar que abriu-se um espaço para entrada de novos nomes que não tem residência fixa na cidade, se prepararem para o pleito que promete mostra uma cara bem diferente das últimas disputas.

Relembrando o começo dessa reportagem: ainda é muito cedo para definições, mas há que considerar que estamos vendo portas abertas para chegada de outras figuras marcarem posição no desgastado momento político da já cinquentona Camacã. 

terça-feira, 11 de agosto de 2015

FORRÓ DA BAHIA PRESTA CONTAS DA FESTA 2015

Em respeito às centenas de pessoas que participam e dão credibilidade às organizações do Forró da Bahia em São Paulo, pela transparência na dinâmica de administração do evento que é custeado com a colaboração de patrocínios e pagamento de convites dos participantes, a comissão organizadora abriu o balancete dos custos da Festa de 15 anos de criação do evento e abaixo apresenta em detalhe a receita:

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

DEPOIS DE 8 ANOS, PARELHEIROS VÊ A POSSIBILIDADE DE TER UM TEATRO

Idealizado pela então prefeita Marta Suplicy e construído pelo seu sucessor, Kassab, o CEU – Centro Educacional Unificado de Parelheiros, inaugurado em dezembro de 2008, nunca teve a mesma estrutura original de sua criadora. Apesar de ocupar uma área com mais de 25 mil metros quadrados, até os dias de hoje falta de espaço físico para valorização e promoção da cultura local e cultura inclusiva dos mais de 190 mil habitantes da região. No local onde deveria ser implantado um Teatro, como em todos os CEU’s da cidade de São Paulo, fora instalada uma obra denominada de Planetário – que nunca foi utilizada para este fim, por falta do equipamento principal (lente) e adequação do espaço. 
Ao longo desses oito anos de existência do principal e maior equipamento público já feito por administração municipal no Distrito, as ações de cultura realizadas dentro do complexo que reúne Unidades de Ensino, Bloco Esportivo e Conjunto aquático, vem sendo prejudicado no quesito de ofertar à população bons espetáculos e musicais por não ter o mínimo de estrutura necessária de som e iluminação para receber atrações contratadas pela própria prefeitura para atender diversos CEU’s, bem como Companhias Teatrais voluntárias que se oferecem para se apresentar no Complexo de Parelheiros. Mas ao constatarem a falta de equipamento cenográfico e sonorização, logo desistem.  Um prejuízo sem limites, a julgar pelo fato de o principal espaço de inclusão social não atender a carência do povo num dos quesitos de sua originalidade: shows com efeitos, peças teatrais com produções cenográficas e uma série de apresentações que requer o mínimo de acústica e apoio ao elenco.
Para sanar esse déficit de espaço, o Coordenador do Núcleo de Ação Cultural do CEU Parelheiros, Ivanilton Pereira (Dodô),  se comprometeu com a comunidade, com as direções da unidades de ensino instaladas dentro do CEU e com dezenas de artistas locais da localidade, que iria buscar incentivo para aquisição de uma benfeitoria que atendesse a demanda de cultura. E assim foi feito.  No segundo semestre de 2014 em visita ao distrito por ocasião de campanha eleitoral para o senado, o coordenador procurou a então Ministra da Cultura Marta (ainda no PT na ocasião) para lhe pedir ajuda e trazer um teatro para dentro do polo sociocultural. Foi prontamente atendido pela ministra, que disse não saber que aquela unidade de CEU não tinha a mesma estrutura que os demais.
Passados cinco meses do primeiro contato, o coordenador de núcleo voltou a procurar a autoridade para atualizar o pedido já feito anteriormente. E foi aí que o Gabinete da Senadora confirmou seu interesse em viabilizar a construção de um Centro de Cultura dentro do CEU e enviou representantes de seu mandato para tratar de uma visita ao local, na qual a benfeitora apresentaria aos presentes, os valores de uma emenda federal destinada para tal finalidade.
A visita não aconteceu por questões políticas.

O RELATO PODE SER COMPROVADO NESTE LINK: http://migre.me/r9J1t  

Mas a solicitação feita por Dodô não deixou de existir e o desejo da Senadora de ajudar na aquisição da obra também não morreu.
Porém, houve um intervalo de contato entre a coordenação cultural do complexo e o gabinete do senado, onde apareceu nesse intervalo a informação não oficial de que a prefeitura naquele momento decidiu que disponibilizou um valor de 2 milhões de reais para construção de uma “concha acústica” para atender a necessidade de espaço cultural. O que não resolveria de hipótese nenhuma a carência do tal “espaço”, já que uma vez construída uma concha, os participantes e espectadores dos espetáculos constantemente deixariam de presenciar e assistir as atrações que ali viessem se apresentar por falta de assentos, de acústica e de cobertura, já que Parelheiros tem um clima muito atípico que variavelmente interfere muito  no cotidiano, com fortes neblinas, chuvas rápidas em meio a dias ensolarados e muito frio independente da estação do ano.
Dois meses após o cancelamento da visita que levaria para comunidade a oportunidade de ter o seu teatro, e já de posse da informação do “remendo” que a prefeitura se propôs a fazer, Ivanilton retomou o contato com o gabinete de senadora que lhe garantiu a disponibilidade de verba para custear a obra.

DINHEIRO EXTRA PARA CONSTRUÇÃO DO TEATRO:
Foi aí que o responsável pela promoção e o gerenciamento das atividades culturais entrou em campo.
 CLIQUE NA IMAGEM PARA CONFERIR
Em 24 de junho, ele foi até Brasília. Recebido por Marta em seu gabinete no senado, ele se certificou do andamento da proposta de emenda parlamentar no valor de 2 milhões já colocada no sistema de emendas da casa desde 17 de dezembro de 2014, e trouxe comprovações da verba, na qual acionou a Gestora do CEU, para apresentar tais papeis para Coordenadora de Programas Especiais da Secretaria Municipal de Educação (Antiga Sala CEU) Maria Cecília Carlini (Ciça), para dar andamento no projeto de Construção do Teatro de alvenaria que estava parado por falta de verba da prefeitura de São Paulo. 
Daí em diante, aconteceram uma série de reuniões.  
A primeira delas no dia 29 de junho quando na companhia da Gestora do CEU, Professora Selma Alexandre, o Coordenador de Cultura apresentou documentação para Ciça,
que em seguida apresentou a Secretaria de Educação, qual delegou o Chefe de Gabinete para ir até o Distrito Federal conferir a existência da emenda e acionar o departamento de edificações da prefeitura para tratar de elaborar o projeto adequado às necessidades de Parelheiros e não perder a disponibilidade da verba proveniente do gabinete da Senadora Marta Suplicy.  Em seguida aconteceu um segundo encontro com a equipe gestora, o colegiado de diretores das unidades e o conselho gestor do CEU na própria unidade (24 de julho)  
onde a Sra. Ciça e um Engenheiro apresentou o primeiro projeto de construção do teatro conhecido como arena orçado em 1 milhão e 800 mil com previsão de entrega da obra em 10 meses. Este não foi aprovado e mais uma reunião foi agendada para semana seguinte (dia 29) para apresentação da proposta de construção de um teatro de alvenaria como em todos os CEU's. Não foi criado – sob alegação de pouco tempo para terminar antes da reunião e foi feito adaptações do que já era chamado de tenda. Nesta reunião estiveram presentes 25 convidados envolvendo representatividade diferentes (Gestora, Coordenadores de Núcleos, Servidores Públicos, Diretores, Conselho Gestor e membros da comunidade, que conforme consta na Ata, votaram em maioria a favor da implantação do Projeto desejado por Dodô que foi pedir ajudar extra para aquisição de um teatro de alvenaria nos moldes tradicionais.

A votação teve 14 votos a favor da construção de alvenaria e 11 votos a favor da implantação de tenda multiuso. Uma vez que o tão sonhado teatro agora conta com 4 milhões para sua implantação. 
Ficando portanto, sabido que para a construção de teatro com alvenaria levará mais tempo que os 10 meses já conhecido pelo engenheiro que apresentou o projeto de lona, haja vista que para o outro plano ser concretizado levará mais tempo de obra em virtude das licenças ambientais e burocracia de outras secretarias. Porém, todos saíram conscientes de que quem já esperou 8 anos para ter a possibilidade de ver um teatro alí, espera-se mais um pouco para ver a concretização desse sonho e deixar essa benfeitoria duradoura para as próximas gerações.