Tem gente que acha que ainda é
cedo. Tem gente que pensa que colocar o nome agora pode ser um tiro no pé – mas
joga o nome na boca do povo pra medir a aceitação. E tem os mais corajosos,
aqueles que já estão angariando declarações de apoio de pessoas influentes,
para tentar emplacar suas prováveis candidaturas, antes mesmo do encerramento
do prazo para filiações de candidatos.
Na verdade, assim como nos
bastidores da política nas grandes cidades, em Camacã, o cerco à pessoas que se
destacam em alguma área de atuação popular para tornar puxadores de votos, já
começou. E começou muito antes do previsto, se considerar que estamos a mais de
um ano do dia da votação. O que significativamente vai fazer com que os
mandatários da política local terão que arcar com uma “pré-campanha inflacionada”
ou seja, vão gastar mais dinheiro para fechar acordos políticos com lideranças
populares e custear muito mais despesas de eventos de promoção dos nomes que
postulam candidaturas, sendo que esse tipo de despesa só costuma aparecer no
ano de eleição. Sendo assim, a conta vai ficar maior para todos – já que os
candidatos a vereança que ainda não definiram por qual sigla sairão pras ruas,
vão fechar acordos com quem der mais...e antecipado. É o que se ouve nos
bastidores.
NOVOS
NOMES - Há quem diga que
em 2016 o povo de Camacã pode dar uma resposta muito diferente do que tem se
visto nas últimas eleições: Primeiro, por parte da população preocupada com a
atenção dada ao sistema municipal de educação que notoriamente sofreu um baque
lastimável e causou um vexame nacional, quando na representatividade
legislativa tinha um considerável quadro de “nobres edis” que se pensava
“brigar muito” pela categoria educadora. Nesse caso, consultado, o presidente
da APLB – Entidade que representa a classe, já respondeu "Sim”. Haverá um
candidato de consenso da associação. Entretanto ainda será deliberado em
assembleia sobre este assunto que ainda não tenha definições. Garante Agnevan Nascimento.
Segundo, por aparição de nomes
ligados a atual administração, que após o desgaste político de prefeita e
vereadores, tentam descolar sua imagem do governo local para se lançar como uma
nova proposta. Aqui cabe frisar que vão aparecer aqueles que estavam mais
próximos (...)
E por último, a entrada de
alguns novos nomes antenados com a política regional e que já tem relevante
participação no cotidiano de Camacã. Tais como o atual prefeito de Mascote,
Washington Santana, convidado por um grupo político local para ancorar uma
legenda para prefeitura e para aquecer a disputa para as 13 cadeiras da câmara,
o comunicador da regional Sul FM, Paulo José, apontado por mentores políticos
como uma aposta ousada na transparência das contas públicas.
Nesse caso, tanto
para o executivo quanto para a vereança pode-se notar que abriu-se um espaço
para entrada de novos nomes que não tem residência fixa na cidade, se
prepararem para o pleito que promete mostra uma cara bem diferente das últimas
disputas.
Locutor da FM recebendo Homenagem dos Vereadores |
Relembrando o começo dessa
reportagem: ainda é muito cedo para definições, mas há que considerar que
estamos vendo portas abertas para chegada de outras figuras marcarem posição no
desgastado momento político da já cinquentona Camacã.
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