terça-feira, 27 de março de 2012

CRONOLOGIA DO MOVIMENTO DOS PROFESSORES EM CAMACAN:

Em janeiro, foi solicitada reunião com a equipe gestora e só foi concebida em março de 2012, no dia 14, deste.
Nesta reunião com a gestora Municipal de Camacan, a pauta foi a seguinte:
- A aprovação do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira unificado para os educadores;
- A destinação de 25% do orçamento municipal para a educação;
- Pagamento do reajuste de 22,22% no Piso Salarial da Categoria no Município”;
- Individualização do FGTS;
- Enquadramento da jornada integrada (Cadastro Único)
- Extensão da licença maternidade.
- Adicional por tempo de serviço.
Esta pauta foi parcialmente aceita, ficando emperrada no tocante do reajuste salarial que concede aos professores de 22,22%, sobre o piso de R$ 1.187,00, passando a valer o valor de R$ 1.451,00, para uma jornada de 40 horas.

Sexta-feira, 16 de março: Último dia Greve Nacional, os professores reunidos em Assembleia, recebeu o representante do Poder Público Municipal na Câmara de Vereadores de Camacã, onde o mesmo pediu paciência e compreensão, em tempo ele pede que a categoria aguarde até sexta-feira dia 23/03/2012 para apresentar a proposta fundamentada por escrito.

Quarta-feira, 21 de março: Assembleia Geral dos profissionais em educação, realizada na tarde desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores de Camacã, recebeu as informações sobre os cálculos do executivo, dizendo que não seria possível repassar o reajuste definido pelo Governo Federal de 22,22% ao salário base dos profissionais em Educação.
Diante da proposta apresentada pelo Chefe do Gabinete, de apenas 6,5% para o referido reajuste, a categoria deliberou oficiar a Secretaria de Educação sobre a decisão da categoria de não aceitar os 6,5% e aguardar o repasse dos 22,22%, além de informar a possível greve esperando o prazo legal de 72 horas.

Segunda-feira, 26 de março: Após mais uma rodada de negociação, onde o executivo municipal não sinalizou a possibilidade de cumprimento da Lei do Piso salarial, reafirmando apenas a possibilidade de reajustar o piso salarial dos professores de Camacan, em apenas 6,5%, os professores deliberaram em deflagrar a greve, pelo reajuste de 22,22 %, por tempo indeterminado.
*Informações Enviadas pelo Professor José Araújo e Confirmadas pela Diretora da APLB - Sindical Delegacia Cacau Sul.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você conseguiu sintetizar toda a luta dos professores para uma educação melhor em Camacã, quem juga essa greve não é a justiça e sim o povo, o eleitorado. A valorização do professorado precisa fazer sair do discurso da discurso e da publicidade eleitoreira de vereadores, prefeitos e governadores.

Será quem pode fazer valer essa aula de cidadania?