A CNBB afirma não concordar que essas uniões estáveis sejam “equiparadas à família”. A instituição, porém, diz repudiar todo tipo de discriminação contra pessoas que “sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo”."As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso país reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma", afirma a nota.
A CNBB afirma ainda que é dever do Congresso Nacional propor e votar leis e que cabe ao governo garanti-las. "Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política", diz a nota.
*Da Agência Nacional.
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