terça-feira, 27 de agosto de 2013

SITUAÇÃO DE GUERRA EM BUERAREMA DEVE PREJUDICAR FESTA DE CAMACÃ E MUNICÍPIOS VIZINHOS

A crise de violência que se instalou no município de Buerarema com ações organizadas por indígenas da região, ao que tudo indica, está longe de acabar. A situação de guerra que está dominando o cotidiano da localidade já começou a render prejuízos aos municípios vizinhos que tem ligação viária com a BR que corta o município vitimado pelas ações de invasões e saques ocorridos nesse período de tensão nas disputas de índios e fazendeiros.

Após divulgação das ações de vandalismo que os oportunistas infiltrados em manifestações pontuais estão transtornando o dia a dia da população e provocando alterações drásticas no cotidiano da comunidade de Buerarema, muita gente que reside em outras cidades do sul baiano e depende de serviços básicos instalados em Itabuna e Ilhéus – que teriam facilidade de chegar via Terra do Jequitibá (Buerarema) – estão contabilizando prejuízos causados pelo transtorno dos protesto que a cada dia vem provocando mais medo em quem necessita fazer o percurso transitório dentro dos limites do município. Entre os mais prejudicados, estão pessoas que tinham agendamento para tratamento de saúde, com exames especiais que demoram muito de conseguir vagas para realizar, bem como abastecimento de comércio em outras localidades que dependem de liberações de produtos armazenados em Itabuna.

PREJUÍZOS PARA CAMACÃ:
No grupo de prejudicados em grande escala, já é possível visualizar o município de Camacã, que neste fim de semana, comemora o aniversário da cidade, e poderá deixar de receber centenas de visitantes que temem ultrapassar os limites de Buerarema.
Para ter idéia da tensão, um grupo de pessoas que adquiriram produtos específicos para serem comercializados na Festa do Cacau, está encontrando dificuldade de receber os mesmos dentro do prazo de inicio dos eventos, por conta de alegação de algumas transportadoras que rejeitaram assumir o compromisso de levar os objetos na localidade dentro dos prazos. Segundo eles, podem não conseguir chegar ao destino, por conta da tensão em Buerarema e portanto, não aceitam as encomendas.

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