O método é um controle biológico que utiliza um tipo de fungo, que acaba com o causador da vassoura-de-bruxa. Para ajudar na multiplicação do fungo antagônico à doença, os pesquisadores usaram arroz como substrato.
O produto passa por vários processos em laboratório até ficar com aparência de mofo. O fungicida ainda é usado apenas em experimentos. Foram oito anos de estudos que resultaram na elaboração de um dossiê para o registro do produto. A expectativa é de que ele esteja ao alcance dos produtores o mais rápido possível. O Ibama já concluiu o parecer do biofungicida, mas faltam as análises do Ministério da Agricultura e da Anvisa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária diz que pediu mais informações para a Ceplac. O Ministério da Agricultura afirma que não há prazo para concluir o processo. O engenheiro agrônomo João de Cássia do Bomfim, que está coordenando as pesquisas, está bastante otimista. "O resultado é lento, mas eficaz".
A aplicação nas vassouras-de-bruxa deixadas sobre as folhagens numa fazenda de Uruçuca reduziu a produção de cogumelos em torno de 90%, o que é considerado importante para diminuir a disseminação da doença na lavoura.
*Fonte: A REGIAO.
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