A prefeita Ângela Castro aderiu à comunicação de massa para fazer uso de suas prerrogativas de Chefe da Administração pública e prestar alguns esclarecimentos à população de Camacã nesta semana que rendeu muita dor de cabeça ao seu governo.
Acompanhada por um grupo formado por Secretário, Chefe de gabinete, Advogado, e representantes de algumas secretarias, a prefeita foi até o Programa de Rádio do locutor Paulo José Ramos, na Regional Sul FM e procurou enfatizar nas explicações sobre a manifestação dos estudantes, ocorrida nesta quarta-feira.
“EU QUERO DIZER A COMUNIDADE QUE A PREFEITA NÃO RETIROU O TRANSPORTE ESCOLAR” disse a gestora afirmando receber os recursos federais para os fins educacionais que mal dá para pagar a folha. Mas ela garante ter vontade e compromisso em deixar a prefeitura “em dias” quando daqui a dois anos ela deixar o governo.
Segundo ela, os estudantes devem lembrar que eles já não sofrem como antigamente, que só tinha um ônibus e atualmente tem dois.
Em tom de desapontamento, a gestora falou que respeita a organização da manifestação e a ordem mantida na condução dos protestos quando tomaram as ruas dentro do seu direito de manifestar quanto cidadão, conforme a lei. Mas não negou seu espanto com a organização da passeata que a surpreendeu, de modo que na manhã ela havia recebido em reunião alguns dos líderes do movimento que saiu do encontro com a atenção para encontrar uma solução, e ao final da tarde ela soube que já havia uma chamada para a manifestação que ocorreu e chamou atenção da população.
Entre outros dados importantes para justificar sua fala no rádio, ela destacou a chegada do polo da UFSBA.
Na entrevista a prefeita disse ter sido informada ainda
no caminho da rádio, que um estudante teria feito uma denuncia à Gerba, sobre
ilegalidade no ônibus escolar na tentativa de fazer impedir a continuidade do
serviço de modo que a comunidade viesse a saber que os estudantes estariam sem
ônibus – o que segundo ela, em momento nenhum aconteceu. “Eles não foram
estudar para fazer o protesto, mas o carro estava lá à disposição” concluiu.
Questionada sobre possibilidade de estar havendo
ação política de opositores, a gestora disse achar que está muito distante da
eleição municipal e que por isso ela não vê
motivos para pessoas tentarem prejudicar sua administração, mesmo porque ela
está consciente de que não será candidata.
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