quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SEMANA DE PROTESTOS LEVA PREFEITA A DAR EXPLICAÇÕES EM PROGRAMA DE RÁDIO

*Do Editor do Blog.
A prefeita Ângela Castro aderiu à comunicação de massa para fazer uso de suas prerrogativas de Chefe da Administração pública e prestar alguns esclarecimentos à população de Camacã nesta semana que rendeu muita dor de cabeça ao seu governo.
Acompanhada por um grupo formado por Secretário, Chefe de gabinete, Advogado, e  representantes de algumas  secretarias, a prefeita foi até o Programa de Rádio do locutor Paulo José Ramos, na Regional Sul FM e procurou enfatizar nas explicações sobre a manifestação dos estudantes, ocorrida nesta quarta-feira.
 “EU QUERO DIZER A COMUNIDADE QUE A PREFEITA NÃO RETIROU O TRANSPORTE  ESCOLAR”  disse a gestora  afirmando  receber  os recursos federais  para os fins educacionais que mal dá para pagar a folha. Mas ela garante  ter vontade e compromisso em deixar a prefeitura “em dias” quando daqui a dois anos ela deixar o governo.
Segundo ela, os estudantes devem lembrar que eles  já não sofrem como antigamente, que só tinha um ônibus e atualmente tem dois.
Em tom de desapontamento, a gestora  falou que respeita a organização da manifestação e a ordem mantida na condução dos protestos quando tomaram as ruas dentro do seu direito de manifestar quanto cidadão, conforme a lei. Mas não negou seu  espanto com a organização da passeata que a surpreendeu, de modo que na manhã ela havia recebido em reunião alguns dos líderes do movimento que saiu do encontro com a atenção para encontrar uma solução, e ao final da tarde ela soube que já havia uma chamada para  a manifestação que ocorreu e chamou atenção da população.
Entre outros dados importantes para justificar sua fala no rádio, ela destacou a chegada do polo da UFSBA.
Na entrevista a prefeita disse ter sido informada ainda no caminho da rádio, que um estudante teria feito uma denuncia à Gerba, sobre ilegalidade no ônibus escolar na tentativa de fazer impedir a continuidade do serviço de modo que a comunidade viesse a saber que os estudantes estariam sem ônibus – o que segundo ela, em momento nenhum aconteceu. “Eles não foram estudar para fazer o protesto, mas o carro estava lá à disposição” concluiu.  
Questionada sobre possibilidade de estar havendo ação política de opositores, a gestora disse achar que está muito distante da eleição municipal e que por isso  ela não vê motivos para pessoas tentarem prejudicar sua administração, mesmo porque ela está consciente de que não será candidata.
 

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