Uma cena muito comum e impactante no
carnaval de rua dos circuitos de Salvador teve seu fim decretado pela
prefeitura da capital.
Recentemente foi criada uma operação conjunta entre as secretarias
municipais de Ordem Pública (Semop) e de Promoção Social e Combate à Pobreza
(Semps), com o Juizado de Menores, com o
objetivo de coibir situações de crianças trabalhando no comércio informal
durante a festa.
Quem já percorreu a capital baiana nos
dias da festa, em algum momento já parou pra observar a presença descuidada de
muitas crianças acompanhando os pais e responsáveis que ficam às margens das
avenidas de grande movimentação e passagem dos trios elétricos comercializando
alimentos e bebidas.
De acordo com a secretaria da Semop, os
ambulantes estão sendo orientados na capacitação para que deixem os filhos
menores de idade com parentes – neste caso, serão oferecidas cestas básicas
como ajuda de custo.
Quem preferir pode encaminhar a criança
a um dos quatro centros de acolhimento a serem montados pela Semps, com 360
vagas. No circuito Osmar (Campo Grande), os centros vão funcionar na Escola
Municipal Permínio Leite (Dois de Julho) e Colégio Central (Nazaré). Já no
circuito Dodô (Barra/Ondina), os ambulantes contarão com unidades instaladas no
Centro de Educação Especializada da Bahia (Ondina) e na Creche Calabar (Rua
Maria Pinho, S/N). Nesses locais que funcionarão durante as 24 horas, os
pequenos terão direito a alimentação, higiene pessoal e pernoite, além de
atividades lúdicas e recreativas.
A fiscalização será realizada por
equipes da Semps, ao longo de todo circuito. O ambulante que for flagrado com
crianças no circuito terá a licença cassada e o equipamento apreendido. *Com
informações da Tribuna da Bahia.
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