Há mais de 20 anos no grupo, ela faz parte do primeiro grupo de mulheres a quebrar a barreira machista e integrar a percussão. Hoje, atua como maestrina da banda, marcando o ritmo e ditando batidas, variações e progressão, em auxílio ao mestre Memeu.
A condutora da banda diz que atualmente não vê traços de discriminação por ser uma mulher na função de regente e atesta que é respeitada por todo o grupo como uma igual. Entretanto, nem sempre foi assim. "Um percussionista já disse que não seria conduzido por mim, porque uma mulher não sabia tocar nem orientar", revelou. Era uma unanimidade o fato de que tocar tambores era uma arte masculina e nada além.
Andrea garante que toda a resistência que encontrou junto com outras quatro jovens nos anos 1980 lhe fortaleceu para continuar com o objetivo de viver da música percussiva.
*Com informações do UOL
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