Ainda segundo Clemira, a foto foi feita a noite por uma câmera especial instalada para a finalidade de registros das espécies de animais que habitam a mata que faz parte das pesquisas da estudante universitária e que a mesma não sabe explicar como essas imagens já estariam circulando. Mas provavelmente a dona da imagem já a teria mostrado ou repassado a outras pessoas, senão não teria chegado a redação do blog.
“Quando vimos morar aqui, a cerca de 10 anos, já sabíamos que tinha algumas espécies delas e já temos outras fotos, mas esclarecemos que nenhum animal fugiu de nosso controle, pois eles não são presos, eles fazem parte da vida natural das matas” afirmou a senhora Ordonez.
De acordo com a proprietária que afirmou não responder pelo Instituto Uiraçu, desde que foi noticiada a existência da tal onça, algumas pessoas já lhe causaram transtornos, pois chegam a lhe cobrar o desaparecimento de pequenos bichos e aves, acusando de que a onça teria comido e querem que pague por isso.
Ela categoricamente afirma que não possue tal animal em seu poder e que os que existem nas matas aos arredores, faz parte das matas e florestas ali localizada, que segundo ela mesma, faz com que o município esteja catalogado no estado como uma das 10 principais cidades de conservação das matas da Bahia.
De acordo com a proprietária que afirmou não responder pelo Instituto Uiraçu, desde que foi noticiada a existência da tal onça, algumas pessoas já lhe causaram transtornos, pois chegam a lhe cobrar o desaparecimento de pequenos bichos e aves, acusando de que a onça teria comido e querem que pague por isso.
Ela categoricamente afirma que não possue tal animal em seu poder e que os que existem nas matas aos arredores, faz parte das matas e florestas ali localizada, que segundo ela mesma, faz com que o município esteja catalogado no estado como uma das 10 principais cidades de conservação das matas da Bahia.
Um comentário:
Em primeiro lugar, o aparecimento ou melhor a conservação de um predador de topo da teia alimentar como a onça da foto , vem demonstrar que o trabalho de conservação realizado na Serra Bonita pelo Instituto Uiraçu está dando frutos. Antes de pessoas os moradores de todo o território Brasileiro eram onças, tatus, veados, cobras e outros bichos além de uma vegetação vasta e rica em espécies endêmicas, com a chegada do homem não importa índio, branco, amarelo ou preto, O homem (espécie sem importância aqui de gênero ou raça)acabou modificando o habitat natural destes bichos. Em Camacan todos sabem o quanto a Floresta sofreu, na cidade existiam muitas serrarias que retiravam sem piedade todas as árvores de lei para fabricação de móveis e utensílios, mão havia manejo algum e muitas árvores como os gigantes jatobás foram praticamente dizimadas, todo mundo sabe que a natureza deve viver em equilíbrio, a retirada das árvores obrigou a saída de muitos animais, além disso a caça e o extermínio por conta de crenças acabou acelerado o processo. Pessoas devemos procurar conciliar o nosso moderno modo de vida, com o modo de vida das plantas e animais que dividem conosco a terra. Pessoa como o Victor e a Clemira querem salvar o que ainda resta de mata aqui, fizeram disso uma missão um ideal.Poucas pessoas abrem mão de realizações pessoais como eles, para viver um ideal comunitário. Ao invés de ir cobrar pelo novilho ou pela galinha que onça comeu, vocês deviam procurar saber o porque ela comeu. E na real? A culpa é de vocês, pois se tivesse respeitado o espaço da onça, ela não viria invadir os espaço de vocês. Comemorem que vocês ainda tem uma onça, comemorem que ela ta voltando a andar por suas matas, isso é sinal que o trabalho ta dando certo, procurem meios de conviver pacificamente com ela, é um bicho que dá medo? É. Eu também tenho medo, mas se cuidarmos da mata direito ela cuidará da onça pra nós, Procurem a serra e perguntem como ajudar a cuidar, como afastar a onça da propriedade de vocês. O manejo de espécie é pra isso, é uma tentativa de conciliar Homem e animais de forma a não agredir nenhum dos dois. Desculpa se fui grosso(a), eu sei que muitas pessoas ignoram o bem que esta noticia trás pra cidade de vocês, mas muitos dos que reclamam conhece esse bem mas ignoram levando em conta apenas o prejuízo financeiro de seu animal perdido. Se existisse uma conta de quanto uma mata conservada pode gerar em torno de dinheiro eu garanto que nem um rebanho inteiro pagaria o preço de uma onça apenas, mesmo um quilo de carne custando R$15,00 (quinze reais) em média.
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