quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CAFÉ COMEÇA SUBSTITUIR O CACAU NA REGIÃO DE CAMACAN

Foto: Tabu On-line

Uma produção de 70 mil sacas de café Conilon, gerando uma receita de aproximadamente R$ 85 mil, é atribuída este ano aos municípios de Camacã, Arataca e Santa Luzia.
A expansão da cafeicultura em nossa região é um fato concreto, que já ocupa espaços também em Pau Brasil, Mascote, Coaraci, Almadina e Itabuna. Mais recentemente essa lavoura começou a despertar interesse entre produtores de Ilhéus, Ubaitaba e Canavieiras.
A praga da vassoura-de-bruxa já tinha se abatido sobre o nosso cacau quando, há 13 anos atrás (1996), surgiram as primeiras lavouras de café implantadas na região de Camacã. Alguns dos pioneiros foram Wanderlino Medeiros Bastos, Dimas Teles e outros que acreditaram nessa alternativa de investimento agrícola.
Ao tempo em que antigos cacauicultores obtêm sucesso com o café, antigos cafeicultores capixabas chegam ao sul baiano atraídos pelo que consideram condições ideais para seu novo investimento, sobretudo o preço da terra. Vendendo a R$ 30 mil o hectare no Espírito Santo, o agricultor capixaba encontra no sul-baiano o hectare cotado em torno dos R$ 3 mil, propriedades bem estruturadas (legado do cacau) e com a vantagem extra de que o café aqui não exige irrigação.
O mercado para o produto, por sua vez, é garantido (comodity), semelhante ao cacau. Por força dessa expansão da cafeicultura na região, foi fundada em 25 de setembro passado a Acsulba - Associação dos Cafeicultores do Sul da Bahia.
A Acsulba visa congregar os cafeicultores sul-baianos em torno de propostas de interesse comum desse segmento do agronegócio.
(Com informações do Tabu on line)

Um comentário:

Anônimo disse...

"Ceplac discute cultura da graviola em Ipiaú
O cultivo de fruteiras foi a alternativa encontrada pelos produtores rurais dos municípios do Vale do Rio das Contas para se contrapor ao declínio da lavoura cacaueira após o surgimento da vassoura-de-bruxa. Atualmente, o agropolo está em fase de consolidação e crescimento e a adoção de tecnologias pode elevar a produção para 50 toneladas por hectare ante as 10 toneladas normalmente alcançadas em áreas irrigadas do semi-árido."
(BLOG Boca Maldita)

ACHO QUE CAMACAN TAMBÉM DEVERIA PENSAR NESSA POSSIBILIDADE, POIS COM BOAS TERRAS E UM CLIMA DESSE
TERIAMOS UMA PRODUÇÃO DE CUPUAÇÚ E GRAVIOLA ESPETACULAR, CONSIDERANDO QUE SÃO FRUTAS NOBRES E CARAS COM CERTEZA SERIA MAIS UMA FONTE DE RENDA PARA O MUNICÍPIO. ABRAÇOS.

Antonio