Com 75 dias de paralisação e a um dia de mais uma assembleia dos professores estaduais grevistas, nenhum avanço foi registrado nas negociações entre o governo e a categoria. Nesta segunda-feira (25), o secretário de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, voltou a criticar a paralisação, ao dizer que o movimento tem uma “característica diferente”. “Em todo movimento, há argumentos de parte a parte e se chega a um ponto de equilíbrio. Ninguém pede 100 e ganha 100. É assim. Mas essa greve tem uma característica diferente. É tudo ou nada, o que dificulta qualquer processo de entendimento”, avaliou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM. Ao ser perguntado se algum representante do governo havia se reunido no período junino com o comando de greve para negociar, Robinson voltou a atacar a direção do movimento. “Não há espaço para negociação por causa da inflexibilidade”, disse. O titular da Secom repetiu o argumento de que o governo não pode conceder integralmente este ano e de forma extensiva o reajuste de 22% reivindicado pelos professores, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal. Robinson falou ainda sobre o retorno das aulas para os alunos do 3º ano das escolas estaduais nesta segunda. “Os alunos de Brotas, por exemplo, deverão se dirigir para o Colégio Estadual Luiz Viana”, contou, ao explicar que as chamadas escolas-polo receberão os estudantes das instituições de ensino de uma região. Foram convocados para dar aulas professores em estágio probatório e em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Para consultar os locais de ensino, o estudante deve acessar o site da Secretaria de Educação (clique aqui).
*Do BN.
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