Um exemplo de Lucidez, saúde e longevidade assim vive um dos homens mais velhos do Brasil. Ele mora na Cidade Alta no município de Camacan. O aposentado Ramiro Ramos dos santos, nasceu em 27 de Julho de 1900, em Sergipe-AL.
O homem centenário vive com uma aposentadoria de um salário mínimo, é pai de 13 filhos, trinta e oito netos conhecidos e, três bisnetos. Sua única doença é pressão arterial alta, mas ele vive se gabando e garante que durante sua vida sempre se alimentou de comidas fortes. “Eu sempre gostei de comer uma boa feijoada, sarapatel e toucinho com jábá no feijão”, disse.
Seu Ramiro, conta que ainda na infância à família se mudou para Salto da Divisa, Minas Gerais. Atendendo o pedido de uma mulher identificada como Inhá, seu pai lhe permitiu ir morar na casa dela. A referida mulher fazia parte de uma família rica, conhecida como Os Cunhas. Ele lembra que apanhava bastante da mulher e sentia saudade dos seus familiares. Por conta das muitas surras que levou, fugiu daquela casa. Aos 18 anos, em 1918 ficou noivo de Dona Maria Alexandrina que na época tinha 22 anos, com quem mais tarde teve quatro Filhos.
Voltou para a casa de seu pai nove anos mais tarde e naquela época já era noivo de Maria Alexandrina. Seu segundo casamento foi com D. Martinha Maria de Jesus, com quem vive até hoje, ela tem atualmente 68 anos. Com D. Martinha constituiu família e tem nove filhos com ela.
O aposentado diz que naquela época namoro tinha que ser definitivo”As pessoas só namoravam para casar” revela recordando que os pais naquele tempo não permitiam que o noivo abraçasse ou beijasse a moça. Sexo então, só depois do casamento. Ele lembra que os pais da moça ficavam de marcação para que os casais não entrassem na intimidade um do outro.
Amigo de Lapião o rei do cangaço - O ancião garante que em 1911 conheceu pessoalmente o rei do cangaço Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. Perguntado em que ocasião ele conheceu o rei do cangaço, seu Ramiro comenta que Lapião se hospedou muitas vezes na casa de Clemente Ramos dos Santos, o Clementão seu pai.
Perversidade - Ele conta que em 1911, um rapaz desvirginou uma moça da sua vizinhança em Sergipe, não gostando, Lampião, teria perguntado para seu pai o que podia ser feito para o jovem pagar pelo que fez. Clementão teria dito que a maior vingança era o fazer com que ele se casar com a moça. Lampião teria chamado membros do seu bando atraiu o jovem para a localidade onde estiveram, levou-o até um tôco, desceu as calças e bateu com um martelo no prego e assim pregou seus testículos na madeira. Ele lembra que o homem sofreu muito com aquela tortura.
Seu Ramiro acrescentou que Lampião, era um homem cercado de mistérios e até os dias de hoje, nunca revelou nada a ninguém em torno da crueldade do rei do cangaço porque seu pai lhe pediu segredo. “Não posso revelar muitas coisas em respeito à memória do meu pai que pediu que nunca divulgasse este fato”, disse, reiterando que o fato de Lampião já ser morto, resolveu contar algumas coisas.
O homem centenário vive com uma aposentadoria de um salário mínimo, é pai de 13 filhos, trinta e oito netos conhecidos e, três bisnetos. Sua única doença é pressão arterial alta, mas ele vive se gabando e garante que durante sua vida sempre se alimentou de comidas fortes. “Eu sempre gostei de comer uma boa feijoada, sarapatel e toucinho com jábá no feijão”, disse.
Seu Ramiro, conta que ainda na infância à família se mudou para Salto da Divisa, Minas Gerais. Atendendo o pedido de uma mulher identificada como Inhá, seu pai lhe permitiu ir morar na casa dela. A referida mulher fazia parte de uma família rica, conhecida como Os Cunhas. Ele lembra que apanhava bastante da mulher e sentia saudade dos seus familiares. Por conta das muitas surras que levou, fugiu daquela casa. Aos 18 anos, em 1918 ficou noivo de Dona Maria Alexandrina que na época tinha 22 anos, com quem mais tarde teve quatro Filhos.
Voltou para a casa de seu pai nove anos mais tarde e naquela época já era noivo de Maria Alexandrina. Seu segundo casamento foi com D. Martinha Maria de Jesus, com quem vive até hoje, ela tem atualmente 68 anos. Com D. Martinha constituiu família e tem nove filhos com ela.
O aposentado diz que naquela época namoro tinha que ser definitivo”As pessoas só namoravam para casar” revela recordando que os pais naquele tempo não permitiam que o noivo abraçasse ou beijasse a moça. Sexo então, só depois do casamento. Ele lembra que os pais da moça ficavam de marcação para que os casais não entrassem na intimidade um do outro.
Amigo de Lapião o rei do cangaço - O ancião garante que em 1911 conheceu pessoalmente o rei do cangaço Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. Perguntado em que ocasião ele conheceu o rei do cangaço, seu Ramiro comenta que Lapião se hospedou muitas vezes na casa de Clemente Ramos dos Santos, o Clementão seu pai.
Perversidade - Ele conta que em 1911, um rapaz desvirginou uma moça da sua vizinhança em Sergipe, não gostando, Lampião, teria perguntado para seu pai o que podia ser feito para o jovem pagar pelo que fez. Clementão teria dito que a maior vingança era o fazer com que ele se casar com a moça. Lampião teria chamado membros do seu bando atraiu o jovem para a localidade onde estiveram, levou-o até um tôco, desceu as calças e bateu com um martelo no prego e assim pregou seus testículos na madeira. Ele lembra que o homem sofreu muito com aquela tortura.
Seu Ramiro acrescentou que Lampião, era um homem cercado de mistérios e até os dias de hoje, nunca revelou nada a ninguém em torno da crueldade do rei do cangaço porque seu pai lhe pediu segredo. “Não posso revelar muitas coisas em respeito à memória do meu pai que pediu que nunca divulgasse este fato”, disse, reiterando que o fato de Lampião já ser morto, resolveu contar algumas coisas.
Colabooração: Agnaldo Santos - O TEMPO
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