Nestes países, os danos econômicos causados pela monília variam de 50 a 100%.
O Secretário de agricultura do Estado, Eduardo Salles destacou que a Bahia é o primeiro Estado brasileiro que desenvolveu um Plano de Contingência da Monilíase, mesmo sendo considerado área de baixo risco.
O secretário explicou que graças à mobilização do setor produtivo, da proatividade do órgão de defesa agropecuária da Bahia, das instituições de pesquisa e fomento da lavoura cacaueira (Ceplac/Mapa/Uesc/Ebda/Faeb/IF-Baiano), a Bahia conseguiu articular com os diversos atores da cadeia produtiva do cacau e juntos, elaboraram o Plano de Contingenciamento da Monilíase, instrumento legal de prevenção e controle da praga, caso adentre em áreas livres. “Saiamos na frente e agora estamos levando a experiência da Seagri/Adab/Ceplac aos estados do Norte”, disse Salles assinalando que “também queremos aprender com as experiências daqueles estados, não só com o cacau, mas com outras culturas, como a palma, que está sendo bem desenvolvida no Norte, e o açaí, que vem crescendo na Bahia”.
Doenças da bananeira também preocupam.
O Maior produtor nacional de banana, a Bahia é o primeiro Estado declarado livre da Sigatoka Negra, uma praga que pode causar prejuízos de até 100%. A doença foi constatada no Brasil em fevereiro de 1998, no Amazonas, estando presente no Acre, Rondônia, Pará, Roraima e Amapá, além de Mato Grosso. O desenvolvimento de lesões de Sigatoka e a sua disseminação são fortemente influenciados por fatores ambientais como umidade, temperatura e vento. Assim como a Sigatoka Negra, o Moko da Bananeira, (ou murcha bacteriana da bananeira), doença causada pela bactéria Ralstonia solanacearum, presente nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, também é preocupação do governo baiano, que através do Termo de Cooperação Técnica assinado com os estados do Norte vai compartilhar as experiências exitosas na Bahia.
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