A greve da policia militar da Bahia, iniciada em assembleia realizada na última terça-feira (31), tendo inicio na capital; já se estendeu por vários municípios do sul e extremo sul do estado, como Feira de Santana, Ilhéus, Porto Seguro, Eunápolis e Itabuna.
Os policiais reivindicam o cumprimento de uma lei que garante pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.
Enquanto isso, o medo e a insegurança da população se tornou uma onda de proporção gigante e chegou ao fim de semana em destaque em todas as mídias do país e fora dele.
Com isso, os prejuízos causados pelo alarde e a boataria que vem nascendo cada dia nas cidades turísticas já atingidas pelo episódios de saques, roubos e violência de morte, provocados pela falta dos efetivos em greve, só vai somar mais os prejuízos ao turismo local, ás vésperas do feriado de carnaval.
Pra piorar ainda mais um pouco, a iniciativa de greve da polícia acontece exatamente nos dias em que o comitê da Fifa está fazendo visitas aos municípios do interior do estado para avaliar os possíveis potenciais de sediar Cetros de Treinamentos da Copa do Mundo 2014. Um baita problemão manifestado abertamente, no momento em que muita gente conta como importante passo para luvratividade comercial em tempos de copa do mundo.
2 comentários:
1798 e a imprensa do lado do Governo, só pq é dito "esquerda"....
No romper do dia 12 de agosto de 1798, as paredes, muros das casas, igrejas e lugares públicos de Salvador mostravam manifestos anunciando à população a chegada da Liberdade e da Revolução. Diziam eles:
“Animai-vos, povo bahiense, que está por chegar o tempo feliz da nossa liberdade: o tempo em que todos seremos iguais”.
Um outro, intitulado “Aviso ao clero e ao povo bahiense”, apresentava o programa da revolução: igualdade de todos perante a lei; independência da Capitania; proclamação da “República Bahiense”; abolição da escravidão; liberdade de comércio; aumento do soldo da tropa; e protestos contra os altos tributos. Os responsáveis por essa distribuição tinham sido Luis Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas, que com a panfletagem procuravam obter maior apoio da população. Os panfletos difundiam pequenos textos e palavras de ordem, com base naquilo que as autoridades coloniais chamavam de “abomináveis princípios franceses”.
Nessa época o governador da Bahia era D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), que ordenou a imediata repressão ao movimento, encarregando o coronel Alexandre Teotônio de Souza dessa missão. Este prendeu inicialmente o escrevente Domingos da Silva Lisboa, cuja letra era semelhante à dos panfletos, mas como novos manuscritos apareceram, as suspeitas passaram a se concentrar no soldado Luis Gonzaga das Virgens e Veiga, do qual se sabia que gostava de ler e escrever, que enviava ofícios às autoridades, e que era ativo pregador revolucionário. Ele foi preso, e em sua casa as autoridades encontraram documentos revolucionários e cartas comprometedoras. Preocupados, seus companheiros elaboraram um plano para libertá-lo, mas como foram delatados, também acabaram presos, sendo alguns deles torturados.
1798 e a imprensa do lado do Governo, só pq é dito "esquerda"....
No romper do dia 12 de agosto de 1798, as paredes, muros das casas, igrejas e lugares públicos de Salvador mostravam manifestos anunciando à população a chegada da Liberdade e da Revolução. Diziam eles:
“Animai-vos, povo bahiense, que está por chegar o tempo feliz da nossa liberdade: o tempo em que todos seremos iguais”.
Um outro, intitulado “Aviso ao clero e ao povo bahiense”, apresentava o programa da revolução: igualdade de todos perante a lei; independência da Capitania; proclamação da “República Bahiense”; abolição da escravidão; liberdade de comércio; aumento do soldo da tropa; e protestos contra os altos tributos. Os responsáveis por essa distribuição tinham sido Luis Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas, que com a panfletagem procuravam obter maior apoio da população. Os panfletos difundiam pequenos textos e palavras de ordem, com base naquilo que as autoridades coloniais chamavam de “abomináveis princípios franceses”.
Nessa época o governador da Bahia era D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), que ordenou a imediata repressão ao movimento, encarregando o coronel Alexandre Teotônio de Souza dessa missão. Este prendeu inicialmente o escrevente Domingos da Silva Lisboa, cuja letra era semelhante à dos panfletos, mas como novos manuscritos apareceram, as suspeitas passaram a se concentrar no soldado Luis Gonzaga das Virgens e Veiga, do qual se sabia que gostava de ler e escrever, que enviava ofícios às autoridades, e que era ativo pregador revolucionário. Ele foi preso, e em sua casa as autoridades encontraram documentos revolucionários e cartas comprometedoras. Preocupados, seus companheiros elaboraram um plano para libertá-lo, mas como foram delatados, também acabaram presos, sendo alguns deles torturados.
Postar um comentário