
A primeira experiência, em Humaitá (AM), existe há mais de três anos e consiste em levar turistas para praticar pesca esportiva no território indígena.
A coordenação da Funai na região, afirma que a iniciativa partiu da própria comunidade e busca uma alternativa de renda para evitar a exploração de madeireiros ilegais.
Na Bahia, mesmo sem consultar a Funai, há cerca de quatro anos a empresária Maria Luíza da Silva Cruz, da Pataxó Turismo, já oferece pacotes turísticos para visitar aldeias indígenas próximas a Porto Seguro. Por R$ 799, o visitante compra um pacote que inclui trilhas, aulas de caça com técnicas indígenas, comida tradicional das aldeias pataxó, além de duas noites em um quijeme (oca), dormindo em tarimba (cama tradicional de madeira), rede ou esteira na aldeia da Jaqueira. Maria Luíza conta que o turismo nestas aldeias começou após os próprios índios a procurarem e mostrarem interesse.
Além do dinheiro repassado para as aldeias pela agência, os índios também lucram vendendo artesanato.
- É orgulho para os pataxós se mostrarem como índio. Há um trabalho de décadas de resgate da sua cultura, do idioma e de sua identidade. Eles já sofreram muito com o preconceito e acabaram incorporando muito da cultura urbana.

Vale lembrar que nesta mesma região já está situada a Reserva Natural Serra Bonita, administrada pelo Instituto Uiraçu com dependências de alojamento que recebe a visita de universitários e pesquisadores.
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