Os funcionários do Banco do Nordeste (BNB) decidiram
voltar ao trabalho depois de 13 dias em greve. Os empregados do BNB eram os
únicos bancários que ainda estavam com as atividades paradas. A Caixa Econômica
Federal, que também não aceitou a primeira oferta e seguiu em greve com o BNB,
encerrou a paralisação em 7 de outubro.
O acordo feito define reajuste salarial de 8,5%, além de 9% no piso, 12,2% no tíquete
alimentação e 8,5% na participação nos lucros.
Entenda a greve - Os bancários entraram em greve por
tempo indeterminado na última terça-feira (30). Além da Bahia, outros 20
estados também tinham resolvido paralisar as atividades.
No total, houve sete rodadas de negociação com a Fenaban
sem avanços considerados significativos pela categoria. Os bancos ofereciam
reajuste de 7%, mas os trabalhadores queriam 12,5%, que segundo eles representa
5,4% de aumento real do salário.
De acordo com as informações, os trabalhadores também
pediam piso salarial de R$ 2.979,25. Entre outras reivindicações, como fim das
metas, consideradas abusivas, combate ao assédio moral e isonomia de direitos
para afastados por motivo de saúde.
O Comando Nacional dos Bancários já havia se posicionado
contra a proposta de reajuste salarial na sexta-feira (26), mas incentivou os
134 sindicatos que representa no País a convocarem assembleias e votarem sobre
o assunto. Com o slogan “Queremos Mais”, orientou os associados a rejeitarem a
proposta. *Do Correio
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