O arcebispo de Aparecida analisou a possibilidade de
"acompanhar" e mostrar proximidade dos casais formados por pessoas do
mesmo sexo, já que a "Igreja é a casa paterna na qual há espaço para todo
o mundo".
Em outras palavras, Damasceno Assis defendeu nesta
quarta-feira, 8, na assembleia do Sínodo Sobre a Família, no Vaticano, que a
Igreja se mostre como "casa paterna" e acolha "situações
familiares difíceis", como a de uniões homossexuais.
No entendimento do religioso, "Longe de nós
encerrarmos em um olhar legalista, desejamos nos aprofundar nestas situações
difíceis para acolher todos aqueles que nos apelam e fazer com que a Igreja
seja a casa paterna onde há espaço para todos aqueles com uma vida
complicada", disse o cardeal em seu discurso perante os congregados.
Neste sentido, Dom Raymundo citou o papa Francisco para
ressaltar que a Igreja deve aprender a arte do acompanhamento para "dar a
nosso caminho o ritmo saudável da proximidade, com um olhar respeitoso e cheio
de compaixão, mas ao mesmo tempo saudável, livre e encorajador para amadurecer
na vida cristã".
Na intervenção, o bispo citou as palavras do papa
Francisco para destacar que a Igreja deve aprender a arte do acompanhamento
para "dar a nosso caminho o ritmo saudável da proximidade, com uma visão
respeitosa e cheia de compaixão, mas ao mesmo tempo sadia, livre e alentadora
para amadurecer a cristã". Em sua viagem ao Brasil, Francisco não fugiu do
tema e disse: "Se uma pessoa é homossexual e procura Deus e a boa vontade
divina, quem sou eu para julgá-la?", disse na ocasião.
O sínodo extraordinário sobre a família, convocado pelo
papa Francisco, começou seus trabalhos no domingo e se estenderá até o próximo
dia 19 de outubro.
*Com informações do Diario PE.
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