A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), através da Diretoria
de Vigilância Epidemiológica (Divep), informa que até o mês de outubro, foram
notificados 762 casos suspeitos de chikungunya. Destes, 156 foram confirmados,
sendo 19 laboratorialmente e 137 por critério clínico e vínculo epidemiológico.
A Divep indica também que 21 casos foram descartados e 585 continuam
investigação.
Os pacientes considerados suspeitos apresentam dores de
cabeça e nas articulações, exantema, edema e, às vezes, prurido. Esses casos
estão concentrados nas faixas etárias de 35 a 49 anos (221 casos suspeitos),
seguido de 23 a 34 (200 suspeitos) e de 50 a 64 anos (122 suspeitos). O sexo
feminino predomina, concentrando 65,74% dos casos suspeitos, e o sexo masculino
com 34,25%.
A doença pode manifestar-se clinicamente em três fases:
aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda os sintomas aparecem de forma brusca e
compreendem febre alta e artralgia (predominantemente nas extremidades e nas
grandes articulações), que acompanhada de cefaléia e mialgia. Também é
frequente a ocorrência de exantema maculopapular. Os sintomas costumam
persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos
e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas
pessoas.
*Fonte: UPB
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