quinta-feira, 12 de julho de 2012

OS PROJETOS PARA O FUTURO DO NOVO CAMACÃ



Editorial.
Começamos a viver dias que nos levarão a saber e ouvir um mar de propostas para o futuro de nossa cidade. Pra ser mais exato, às voltas do período eleitoral, estaremos cercados de inúmeros cálculos, propostas e promessas que porventura venha se concretizar e possivelmente tragam significativas mudanças para o cotidiano de Camacan.
No centro de todas elas, com sempre esteve, mantém-se a educação, a saúde, o transporte e o mercado de emprego. Não será espanto se algum dos candidatos novatos ou recorrentes apresente uma idéia que se considere relevante, seja de fato aplicada e tenha resultados medianos a médio ou longo prazo. Afinal de contas é para serem devidamente implantados que são elaborados os tais programas de governo.
Mas será que priorizar os mais importantes temas como estes já seriam suficientes para começar o que os candidatos costumam chamar de um novo tempo e novo jeito de governar a cidade?


Camacan agora de novo com til (Camacã – após alteração na lei municipal em 2011), volta a ter em sua identidade, a presença de seus antecessores indígenas, diga-se de passagem, presença real e física atuando a seu modo, nas atividades sócio-educativas, na economia local e, sobretudo nos números populacionais que enriquem os dados definidos pelo senso do IBGE. Portanto, nova população publicamente reconhecida e declarada.
São eles (os índios), também, parte importante desse novo projeto de administração municipal que vai nortear os rumos da cidade nos próximos quatro anos e que serão decisivos para dar sustentação ao novo momento da economia do município, vinda das aplicações feitas nas propriedades rurais de Camacan e região. E para eles? Será que os futuros governantes também estão pensando em uma cidade com a participação ativa dos povos indígenas?


Talvez você, eleitor do município, ainda não se deu conta que partindo desse ponto, também terá que gerenciar uma cidade que daqui pra frente, vai conviver com a nova realidade rural promovida por um povo que detém a posse de parte das terras que até então pertenciam a históricos coronéis e de agora endiante sofrerá uma ação diferenciada.
A estes povos recém-enxergados pela justiça, a cidade de Camacan terá obrigação de atender bem, de agregar à sua realização administrativa e, claro, incorporar às suas principais discussões políticas.
Sim, por que, os índios possuem quotas e benefícios de leis federais e, por tal benesses, também poderão e deverão contribuir com as políticas públicas da comunidade num todo. Desde sua participação até a concretização de projetos que fomentem a produtividade da terra que hoje lhes são devidamente apropriadas.
Papo de Blogueiro:
Com base nessas informações de um período tão novo, haja vista que esta realidade se concretizou com julgamento do Supremo Tribunal Federal a pouco tempo. Você eleitor de Camacan deve se preocupar em ouvir dos candidatos para prefeitos e vice-prefeitos da cidade o que eles pensam como projetos que contemplem a comunidade indígena que residem nos limites do município. E lembre-se, embora eles tenham amparos diferenciados do governo federal, eles são membros da sociedade que você faz parte. Daí a importância de pensar em um futuro onde todas as pessoas sejam realmente respeitadas.

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