segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Artigo: A PROFISSIONALIZAÇÃO DO TURISMO NA BAHIA

A Bahia é um lugar único, majestoso que poderia estar facilmente entre os melhores destinos turísticos do mundo. Mas, infelizmente o turismo é uma atividade pública e no Brasil não há um plano de turismo que contemple a profissionalização da atividade, apesar de contribuir bastante com a geração de emprego e renda. O turismo é uma composição de produtos, serviços e marcas. Não obstante, essa composição necessita de conhecimento, ciência, pois marketing não se resume apenas ao lado criativo (arte).

Marketing é via de regra, satisfação de necessidades e desejos. O consumidor, cliente, turista não quer apenas publicidade, propaganda pelo contrário. Ele quer um produto e um serviço que satisfaça as suas necessidades e desejos. E muitas vezes, não é possível satisfazer a essas necessidades sem qualificação, profissionalização do turismo, seja regional, nacional ou global. A comunicação é uma ferramenta importante, mas não é um indicador de qualidade. Por essa razão, o turismo implica necessariamente em serviços, desempenho, performance do elemento humano. Não basta oferecer apenas o destino! A qualidade, imagem do serviço é extremamente importante. Temos inúmeras marcas de serviços na Bahia, mas qual marca que consegue oferecer um serviço único? Então, é necessário profissionalizar o serviço, transformar o elemento humano em capital humano, pois todo serviço precisa de uma identidade, identificação, característica própria. A exemplo da Disney!

A Bahia é sem dúvida um grande potencial turístico, mas antes precisamos estabelecer metas, parâmetros da qualidade do serviço, sobretudo para copa de 2014. Produtos, tecnologias, meios de comunicação são apenas coadjuvantes, pois o elemento humano é o protagonista em qualquer operação de serviço. Os órgãos públicos e privados de turismo da Bahia precisam investir em capital humano, inteligência de mercado, sistema de informação e serviços públicos. Só, então, teremos um destino competitivo, desejável de maneira igual, linear qualitativamente e quantitativamente. *Por Eugênio Bispo.

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