Hoje, com 41 anos, Twri é mãe de dois filhos e preside a organização Mães da Maré, no complexo de favelas. A ONG reúne outras 15 mulheres como ela: trabalhadoras e idealistas, que transformam lixo reciclável conseguido na comunidade, como embalagens PET, caixas de leite e tecidos, em peças de artesanato, vestuário e bijuterias utilizadas por grifes de prestígio. Todas
lutam para fazer com que a cooperativa tenha receita capaz de manter suas famílias.
Por sua luta, Twri recebeu a 38ª medalha Orgulho do Rio, concedida por O DIA a pessoas que contribuem para uma sociedade melhor.
lutam para fazer com que a cooperativa tenha receita capaz de manter suas famílias.
Por sua luta, Twri recebeu a 38ª medalha Orgulho do Rio, concedida por O DIA a pessoas que contribuem para uma sociedade melhor.
Aplaudida pelas companheiras, agradeceu a homenagem com lágrimas: “É difícil fazer com que as pessoas nos ouçam. Mas são reconhecimentos como este que dão força para continuar lutando por melhores condições para a gente da Maré, meu povo e todos os excluídos”.
A ONG existe há menos de dois anos e já conseguiu parcerias com grandes empresas. A cada nova encomenda delas, a mão de obra se multiplica, e outras mulheres da favela são chamadas para que os produtos sejam entregues no prazo. Em períodos de grande produção, as Mães (e filhas) da Maré crescem para 30, 40.
*Fonte: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário