Juntamente com a Equipe Psicossocial do Poder Judiciário, formada por psicólogos e assistentes sociais, o órgão, que é vinculado à Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social, acompanhou as audiências com o juiz André Strogensky, que determinou o cumprimento de medida socioeducativa, em regime aberto, de pelo menos 12 menores a serem cumpridas no CREAS.
De acordo com a coordenadora Márcia Junqueira, foram realizadas 10 audiências por dia. Ela enfatiza que a unidade se destina aos jovens sentenciados às medidas de liberdade assistida e prestação de serviços comunitários. “Atendemos 15 jovens, de ambos os sexos, acusados de infrações como furto, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, assalto à mão armada, etc. Aqui, eles são assistidos por psicólogos e educadores sociais e participam de oficinas. Também fazemos visitas a domicílios e em escolas”, salientando que o órgão intervém quando matrículas dessas pessoas são recusadas pelos estabelecimentos educacionais. “Algumas escolas tentam dificultar o ingresso desses adolescentes, o que contraria a lei”, assegura. “A Justiça impõe punições aos menores, mas também que se trabalhe o lado pedagógico. Aqui, eles podem refletir sobre os atos infracionais que cometeram e procurar outros caminhos. Entretanto não trabalhamos apenas com os adolescentes, mas também com as suas famílias”, afirma Márcia.
A coordenadora ressalta que o período de permanência dos jovens no CREAS é de seis meses a um ano, podendo ser pedida a prorrogação desse prazo ao juiz. “Quando constatamos que determinado adolescente necessita de um acompanhamento mais prolongado para sua ressocialização”, explica. Segundo ela, o prefeito dispensa uma atenção especial ao órgão. “Ele nos dá todo apoio para que possamos desenvolver o nosso trabalho com satisfação”, finalizou.
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