O Brasil não é nem de longe um território onde a natureza faz históricos estragos por sua revolta. Muito embora tenha contabilizado algumas tragédias ocorridas por ocasiões de fortes chuvas, ainda assim, dada a grande extessão territorial que possui, nada a comparar com outras partes do mundo que já foram devastadas por dezenas de fenomenos da natureza. Mas, algo preocupa os especialistas em observação da natureza. segundo publicação do site G1, parece estranho para quem acredita que o Brasil está imune a esse tipo de evento, mas abaixo dos nossos pés, e em uma frequência maior do que a que estamos acostumados a ouvir, também nasce aquilo que deixa o mundo todo em polvorosa: terremotos. Ex-chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, o professor aposentado José Alberto Vivas Veloso diz que há pelo menos um tremor a cada sete dias no país e que eles nem sempre são tão inofensivos assim.
"É raro decorrer uma semana sem o registro de algum abalo sísmico no país, mas, geralmente, ele será um evento pequeno e poderá passar despercebido pelas pessoas”, disse ao G1. "Pode-se comparar o montante da energia liberada durante a ocorrência de um terremoto com uma explosão nuclear, mas apenas de forma aproximada. Assim, estimamos que todos os terremotos já registrados no Brasil liberaram energia equivalente a cerca de 20 bombas como a de Hiroshima [lançada pelos EUA no Japão durante a 2ª Guerra Mundial, matando 140 mil pessoas].”
Dados do Sistema Nacional de Registros Sísmicos apontam que Minas Gerais lidera o número de casos, com 2.599 tremores. O estado é seguido pelo Mato Grosso, que já contabilizou 1.304 terremotos, e Rio Grande do Norte, com 1.245. As medições no país começaram em 1827, com a criação do Observatório Nacional, e até agora chegam a quase 8 mil.
Fonte: G1.
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