Nesta quarta-feira de consternação que
chocou o país inteiro com a morte do Ex-governador e presidenciável Eduardo
Campos, a Bahia celebrou o dia oficial da Bem-aventurada Dulce dos Pobres, a
beata Irmã Dulce que se estivesse viva completaria 100 anos, em 2014.
Dulce dos Pobres, como foi batizada pelos
fiéis baianos, teve uma vida toda dedicada aos pobres que deixou um grande
legado na terra: As Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) com quatro milhões de
atendimentos ambulatoriais por ano. A devoção pela beata é tão grande que no
primeiro semestre deste ano, o Memorial em sua homenagem que fica situado em
frente ao Hospital Santo Antonio – unidade hospitalar da organização que tem
seu nome recebeu 51.744 visitantes. O número é maior que o verificado no mesmo
período do ano passado, 40.539 pessoas.
As comemorações da data, foi marcada com uma
missa celebrada por Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do
Brasil.
Para o Arcebispo, “Anjo Bom da Bahia”,
como era assim chamada a freira, que deveria ser seguido por todos. “Irmã Dulce
nos deixou uma imensa herança. Quando faço tal afirmação, muitos logo pensarão
em sua imensa obra social, que continua atendendo a milhares de pessoas cada
dia. Mas eu penso, sobretudo, em sua capacidade de fazer sua a dor dos outros,
em seu olhar para os mais necessitados e em sua paixão por Jesus Cristo. Essa
herança de Irmã Dulce nos questiona e nos obriga a rever continuamente nossos
próprios valores. Por isso, não podemos nos contentar em reverenciá-la;
cabe-nos, sim, imitá-la, fazendo nossos os seus valores”, afirmou o arcebispo.
SERVIÇO: Com entrada franca, o museu está aberto
de terça a domingo, no horário das 10h às 17h.
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