O índio Antônio de Jesus Silva foi indiciado na segunda-feira pela morte do irmão e também índio José de Jesus Silva, 37 anos, da tribo hã-hã-hãe. O crime aconteceu no último dia 20 de outubro, no município baiano de Pau Brasil, a 551 km de Salvador, a 50 m da Fazenda Boa Vista, uma das seis invadidas pelos índios há pouco mais de um mês.
José Silva levou um tiro nas costas enquanto Antônio manuseava um revólver calibre 38 do índio pataxó Anderson Souza Melo, dentro do carro em que os três estavam. Antônio foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar), e Anderson foi enquadrado por porte ilegal de arma. No depoimento que deram à PF, Anderson disse que estava com a arma e Antônio pediu para examiná-la, sem saber que estava com munição.
José foi socorrido, mas morreu antes de chegar no hospital. A arma e o veículo serão periciados, e o inquérito vai direto para a Justiça comum, segundo a chefe da delegacia da Polícia Federal em Ilhéus, Denise Dias.
Outro irmão da vítima, Jorge de Jesus Silva, que também estava no carro no momento do crime, escapou de ser indiciado por informação caluniosa. Ele disse na delegacia de Camacan que o irmão teria sido baleado por um pistoleiro, que estaria de tocaia e fugiu de moto. Segundo o coordenador da Funai na aldeia Caramuru, Wilson Jesus de Souza, Jorge teria mentido para evitar conflito entre parentes.
José Silva levou um tiro nas costas enquanto Antônio manuseava um revólver calibre 38 do índio pataxó Anderson Souza Melo, dentro do carro em que os três estavam. Antônio foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar), e Anderson foi enquadrado por porte ilegal de arma. No depoimento que deram à PF, Anderson disse que estava com a arma e Antônio pediu para examiná-la, sem saber que estava com munição.
José foi socorrido, mas morreu antes de chegar no hospital. A arma e o veículo serão periciados, e o inquérito vai direto para a Justiça comum, segundo a chefe da delegacia da Polícia Federal em Ilhéus, Denise Dias.
Outro irmão da vítima, Jorge de Jesus Silva, que também estava no carro no momento do crime, escapou de ser indiciado por informação caluniosa. Ele disse na delegacia de Camacan que o irmão teria sido baleado por um pistoleiro, que estaria de tocaia e fugiu de moto. Segundo o coordenador da Funai na aldeia Caramuru, Wilson Jesus de Souza, Jorge teria mentido para evitar conflito entre parentes.
*Foto Ilustrativa e Informações do T.Noticias.
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