terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONSTRUÇÃO INUTILIZADA DE CAMACAN LEVA EX-PREFEITA A DAR INFORMAÇÕES NA CÂMARA

Nesta terça-feira(2), a câmara de vereadores de Camacan, retomou os trabalhos - após recesso. Entre os diversos assuntos em pauta, e nos bastidores, estão as comemorações dos festejos dos 50 anos de emancipação do município, com destaque para ações que devem ser prioridade do executivo neste mês.
Um dos assuntos que tem ganhado destaque, é a discussão acerca da Concha Acústica que foi inaugurada em dezembro de 2008, e até os dias de hoje, ainda não serviu a população em nenhuma atividade.
Apesar do mês de recesso, em 19 de julho a Comissão Especial da câmara se reuniu para ouvir explicações da ex-prefeita Debora Borges, sobre a construção do equipamento público para prática de incentivo cultural que sem continuidade dos trabalhos de conclusão, está em estado de depredação e sem nenhuma serventia para a população.
Na ocasião, na presença dos vereadores da comissão, a ex-gestora Debora apresentou sua versão sobre a conclusão da obra, afirmando que ela, deixou 90% concluída e faltando somente a construtora fazer os retoques finais para utilização.
De acordo com o vereador Josué Alves Batista, da comissão, no encontro, eles questionaram a Sra. Borges sobre a posição que devem tomar em face desta pendência, visto que se a obra não vai ser concluída, a câmara de vereadores exigirá que o dinheiro gasto seja devolvido aos cofres públicos. Nada mais nada menos que R$ 298.000,00 (duzentos e noventa e oito mil reais).

Segundo Josué, ele chegou a dizer a prefeita anterior, que a Concha Acústica de Camacan “é um diamante no focinho de porco”... se referindo ao perigo de uma laje cair na cabeça de alguém que adentrar o espaço físico da tal estrutura erguida na esquina da Praça Mário Batista.
Ainda segundo o vereador, Debora de Dr. Rubem, afirmou que a obra nunca foi inaugurada – mas ele e os demais colegas presentes a reunião contestaram a informação dela relembrando que fora sim feita tal inauguração, até mesmo porque lá está a placa de descerramento.


Como se trata de patrimônio do município, entendo que deve ser concluído. Mesmo sabendo que na época havia outras prioridades. Hoje não queremos desperdiçar o que eu já foi feito. Camacan tem outras prioridades ainda, como a necessidade de construção de casas populares. Mas é viável que o município tenha a concha, assim como o ginásio. Mesmo que esta conclusão se dê a médio prazo”. Afirma o vereador.

Em contato com a professora-prefeita, na capital baiana, ela justificou que a obra não foi acabada, apenas por depender de decisão política e, por isso o ócio daquele valoroso equipamento que tanto poderia contribuir com o riquíssimo número de talentos artísticos da localidade.

De acordo com a idealizadora do projeto, o que lhe deixa abismada, é o grande drama que fazem em não terem concluído o que já estava praticamente pronto, quando na verdade, a mesma construtora da época ainda tem contrato de prestação de serviço para administração atual (contrato ganho via licitação).

2 comentários:

Anônimo disse...

Agora falta ouvir a construtora e administração atual. Parabéns se o trabalho for bem feito. Convocar apenas a prefeita não faz sentido. Que tal uma audiência pública. Será uma prioridade do povo tão cheio de cultura?

Anônimo disse...

parabens dona débora disse tudo qui tinha para dizer é nada a mas qui a verdade agora chama a prefeita atual é peça para ela esclarece o por que qui a mesma construtora ñ foi convocada para presta esclarecimento tbm tem muito caroço neste angu