Em seu discurso, Abbas criticou o "muro do apartheid" erguido por Israel, o que disse ser parte dos esforços do Estado judeu para expulsar cristãos e muçulmanos palestinos da Terra Santa. De acordo com ele, os palestinos vivem sob "opressão, tirania e expropriação de terras", e desejam um futuro "sem ocupação, sem postos de controle, sem muros, sem prisioneiros, sem refugiados".
O papa rezou uma missa para cerca de 5 mil pessoas em uma praça perto da Igreja da Natividade, que marca o local onde os cristãos acreditam que ficava o estábulo onde Jesus nasceu. A praça ficou lotada de cristãos palestinos, e várias idosas choraram ao ver o papa. Há dezenas de milhares de cristãos palestinos, mas esse grupo vem diminuindo devido à emigração.Em seu pronunciamento, o papa admitiu que Israel tem legítimas preocupações de segurança, mas também citou o sofrimento palestino, e disse que as pessoas não devem "recorrer a atos de violência e terrorismo".
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