terça-feira, 16 de abril de 2013

PRESTES A COMEÇAR A COPA DAS CONFEDERAÇÕES AUTORIDADES DE SALVADOR TEM MUITO O QUE PENSAR PARA DAR MOBILIDADE AOS VISITANTES

No dia 15 de junho, em Brasília, as seleções do Brasil e do Japão dão inicio à Copa das Confederações – evento esportivo de grande porte, que vai medir as estruturas do país em organização e preparo para receber os milhares de turistas amantes do futebol-arte.


A capital baiana, uma das mais faladas na divulgação das localidades que vão sediar partidas de grandes seleções (Brasil x Itália) ainda tem muito que fazer. Apesar da bela obra que reergueu a Arena Fonte Nova e o badalado evento de inauguração que reuniu grandes feras da musica baiana e um disputadíssimo clássico entre Bahia e Vitória; não diferente de outras cidades-sedes trará aos seus visitantes os já esperados e tão discutidos problemas de mobilidade, com a falta de funcionamento do metrô, a melhoria do viário que circunda o estádio da copa e melhores opções de locomoção na região que está localizado o mega equipamento futebolístico.

Só pra se ter idéia. Em dias normais, o trânsito de carros de passeio e ônibus do sistema público da cidade já causa um nó no corredor viário que passa nas imediações do campo. Chegar à região da Barra que fica após a avenida do estádio, para quem sai da Rodoviária e da região do Shopping Iguatemi, chega a durar quase duas horas. Imagine em dias dos jogos das famosas seleções, que mesmo que os governos locais façam programações especiais de funcionamento de órgãos públicos, não conseguirá parar o funcionamento das empresas particulares e serviços necessários à população, quanto o povo soteropolitano vai sofrer para cruzar esta região onde estão situados importantes serviços.

INGRESSOS COM PREÇO E TAXAS ASSUSTADORAS

Mas falando de “Copa”, não é só a estrutura de mobilidade que está difícil de atender a maioria dos interessados em participar do momento histórico do país do futebol. Os preços de ingressos para assistir às partidas também são de tirar o fôlego. Não bastasse o monopólio da empresa que detém o poder de comercialização dos ingressos para os turistas do exterior, que utiliza a maior parte da capacidade de lugares para associar a outros produtos e serviços e vender pacotes que unem os ingressos à passagens aéreas + hotel e translados. No caso de Salvador, nos dois únicos sites de venda de ingressos para brasileiros que querem adquirir, o preço de um bilhete custa mais caro que a estadia na capital em dias de carnaval. É um preço alto, somado ao abuso de taxas de conveniência (pela entrega no endereço do comprador) que ultrapassam o valor de alguns assentos.
*Com fotos da Agência Brasil e iBahia.

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