terça-feira, 30 de abril de 2013

ANTES MESMO DE FAZER SUA ESTRÉIA NA COPA, A CAXIROLA JÁ VIROU OBJETO DE DISCUSSÃO POLÍTICA

O episódio de protesto acontecido na Arena Fonte Nova pela torcida do Esporte Clube Bahia onde jogaram diversas unidades do chocalho baiano no campo, levantou diversas discussões sobre o uso da caxirola nos estádios que sediarão as partidas das Copas das Confederações e do Mundo de Futebol. Antes mesmo de ter sua estréia festiva nos primeiros jogos das Confederações que se realizarão no estádio soteropolitano, a invenção de Carlinhos Brown, uma espécie de chocalho inspirado no caxixi – instrumento considerado complemento do berimbau. Virou objeto de discussão na câmara municipal de Salvador. Segundo reportagem do BN, um grupo de vereadores já iniciaram uma discussão para tentar proibir o uso, definitivamente, do objeto, em qualquer evento futebolístico realizado na praça esportiva recém-inaugurada.

Segundo argumentos de vereadores, eles prometem apresentar à Casa um projeto de lei proibitivo, sob alegação de que a composição do objeto em plástico acrílico com espaço para posicionar os dedos, parece com uma soqueira, o que poderia contribuir para atos de violência em pequenos incidentes e provocações de torcedores até mesmo por desentendimentos nas arquibancadas. De acordo com a agência de notícias Folhapress, o Comitê Organizador Local da Copa (COL) e a Fifa pretendem reavaliar o uso da caxirola como item aprovado para entrar nos estádios sedes dos eventos internacionais. Caso seja mantida a liberação do objeto, que leva selo oficial e será vendido como souvenir para animar torcidas, a estimativa é a de que sejam produzidas 50 milhões de unidades, com previsão de preço entre R$ 20 e R$ 29.
*Com informações do BN.

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