A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio da
Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), divulgou nesta quinta-feira,
14, um boletim que confirma 25 casos da gripe H1N1, em toda a Bahia. Dessa
quantidade, seis pacientes morreram.
O boletim leva em conta notificações registradas do dia 1º
de janeiro a 13 de abril. Salvador e Vitória da Conquista são duas das oito
cidades que lideram o maior número de pessoas infectadas, com 17 e dois,
respectivamente.
Os outros casos da gripe aconteceram em Boa Nova (01),
Boquira (01), Feira de Santana (01), Guanambi (01), Ibipeba (01) e Lauro de
Freitas (01). Os óbitos foram registrados em
Salvador (03), Boquira (01), Ibipeba (01) e Vitória da Conquista (01).
A Divep recomenda que a população adote as medidas de
prevenção da gripe, tais como; lavar as mãos várias vezes ao dia, proteger
tosse e espirro com lenços descartáveis, não compartilhar objetos de uso
pessoa, manter os ambientes ventilados, evitar contato próximo com pessoas com
sintomas de gripe, evitar aglomerações em ambientes fechados. As pessoas devem
procurar um serviço de saúde ao perceber os primeiros sintomas da gripe.
Vacina Antecipada
Por causa do número de casos e óbitos provocados
pelo vírus influenza H1N, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) antecipou do dia 30 para o próximo dia 18 a
Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe (Influenza).
Ainda esta semana, a Sesab deve receber um lote com um
milhão de doses do Ministério da Saúde para início da vacinação nos 417
municípios baianos. A distribuição será feita para os núcleos operacionais de
cada região, que irá repassar aos pontos de vacinação que chegam a cerca de 3,6
mil na Bahia. A previsão é a chegada de um lote por semana
A meta é imunizar 3.269.328
de pessoas incluídas nos requisitos do público-alvo: dos idosos a partir
de 60 anos, crianças de seis meses a menos de 5 anos, trabalhadores da saúde
(público e privada), mulheres grávidas e puérperas, até 45 dias após o parto,
povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população
privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens
de 12 a 21 anos de idade, sob medidas socioeducativas.
*Fonte A Tarde
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