Geddel tem fortes ligações políticas com Temer cuja eventual vitória à presidência da Casa deixaria o ministro numa situação ainda mais confortável junto ao Palácio do Planalto. Pelo menos quatro petistas baianos – Geraldo Simões, Luiz Bassuma, Nelson Pelegrino e Zezéu Ribeiro – estariam propensos a não votar em Temer. “A votação é secreta, não há como fazer a conferência dos votos”’, disse Ideli, referindo-se à eleição da Câmara e ao comportamento dos 78 deputados federais na Casa. “Temos de cumprir o acordo na Câmara e será cumprido”, afirmou Tião. Segundo Tião e Ideli, a orientação do comando nacional do PT é para que os deputados permaneçam unidos em favor de Temer apesar de o PMDB ter lançado o senador José Sarney (PMDB-AP) na disputa pela presidência do Senado. No entanto, há informações de que um grupo de deputados insatisfeitos com os rumos da campanha no Senado ameaça romper o acordo e fazer coro às campanhas dos deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI), que disputam com Temer as eleições.
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