A população de Camacan está indignada com a falta de ação dos representantes da região na Assembléia Legislativa do Estado. Entre suas maiores necessidades, está a falta de investimento na infra-estrutura e equipamento da Polícia Civil na Cidade.
De acordo com informativo na rádio local, a polícia de Camacan não tem carros próprio para atuar nas investigações dos casos que se fazem necessários nos distritos e povoados de Camacan. A população conta apenas com a atuação precária da Polícia Militar, que nem sempre está presente para evitar as piores situações.
Só para ter idéia, falta o mínimo de policiamento para ao menos coibir ações de violência na cidade e em seus distritos. Foi o que aconteceu nas comemorações na noite de réveillon no distrito de Jacarecy, ha 18 km do centro da cidade. Dois jovens do distrito se envolveram numa discussão que terminou com um deles tendo a mão direita decepada por um facão e mais alguns cortes espalhado pelo corpo em plena virada de ano na praça da matriz e em meio a centenas de famílias que comemoravam a chegada de ano.
O povoado de Jacarecy tem sub-delegacia e casa de apoio para policiais de outro destacamento se hospedarem em dias de festas, aumentando o efetivo policial. No entanto, já fazem alguns dias que o batalhão responsável pelo povoado não envia nenhum de seus policiais para fazer plantão, o que contribui para a incidência de tragédias em dias de festas populares.
A população chama atenção da prefeita recém-empossada, Ângela Castro, e dos dois vereadores, Neilton Bahia e Marcos Sá, eleitos no distrito, para que atuem urgentemente na elaboração de um plano que leve solução de segurança para a comunidade.
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