segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CÂMERAS DE VIGILÂNCIA VÃO EVITAR QUE IMAGENS RUINS VÁ PARA MIDIA DURANTE O CARNAVAL DE SALVADOR


Neste carnaval de Salvador, o internauta não verá mais as mesmas imagens do carnaval passado. Tô falando dos flagras de montanhas de lixo e até gente fazendo xixi e fumando crack, como foi mostrada pelo Google Street view. No Carnaval, justamente para evitar grandes sustos como estes, que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a prefeitura espalharam 125 câmeras nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande), além de 22 no Centro Histórico.


Entre as câmeras da SSP — 100 nos circuitos Dodô e Osmar e 14 a serviço da Polícia Militar no Centro Histórico (circuito Batatinha e regiões próximas) — há equipamentos fixos e móveis, que ficam juntos com os policiais nas ruas. Dessas 100 câmeras, 30 ficam o ano inteiro na região dos circuitos, monitoradas minuto a minuto pela PM. Na época da folia, mais 70 se somam a elas.

Essas lentes que vão ficar de olho no folião são resultado de um investimento que custou quase R$ 3 milhões há dois anos, quando a SSP iniciou o trabalho de vigilância do Carnaval com esse número de câmeras.

Monitoramento - Para monitorar tantas imagens, a SSP monta um centro de monitoramento, em Ondina, junto à Superintendência de Inteligência do órgão. A partir das informações geradas por esse centro, existe uma ação conjunta com diferentes órgãos como a Polícia Militar, a Transalvador e a Limpurb.

No ano passado, por exemplo, faltou luz numa rua da Barra. Os policiais nesse centro observaram o problema pela câmera e, na hora, acionaram a Transalvador para bloquear a rua, policiais militares para reforçar o policiamento na área e a Coelba para identificar e solucionar o problema.

Segundo a SSP, cerca de 20 pessoas, entre policiais e agentes de outros órgãos, trabalham nesse centro, em cada turno, durante todos os dias de Carnaval.

Prefeitura - A prefeitura monta esquema semelhante. A administração municipal tem 33 câmeras dedicadas ao Carnaval — 25 posicionadas nos circuitos Dodô e Osmar e oito no Batatinha e ruas próximas do Centro Histórico. Todas essas imagens são monitoradas em tempo real na Central de Operações do Carnaval, implantada na Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), em Ondina.
*Do Correio.

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