segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

APESAR DO FRISSON DE TRIOS ELÉTRICOS, MORADORES DE SALVADOR NÃO DISPENSAM A TRADIÇÃO DAS ANTIGAS MARCHINHAS

Quem pensa que o carnaval de Salvador é feito só de grandes trios, se engana. Como na velha São Salvador, ainda nos dias atuais onde o comércio de abadá para bloco e camarote atrai e sustenta as grandes empresas produtoras do axé music e os nomes da musica baiana, há quem mantém a tradição dos bons desfiles alternativos pelas ruas dos bairros da cidade, com fantasias inusitadas e quem gosta de curtir a animação.

Segundo o escriturário João Silva, (37), morador do bairro da Barra, que sai nos concorridos blocos dos circuitos de trios; Para quem reside nas imediações das rotas do carnaval e quer curtir a folia sem os transtornos do tumulto dos milhões de turistas, bom mesmo é sair nos blocos de rua que saem sem corda pelas ruas do bairro, ao longo dos dias que antecedem o carnaval oficial.


Ao som de marchinhas, as ruas da badalada Salvador vão se enchendo de colorido e alegria alternativa, enquanto os visitantes vão chegando e aos poucos tomando conta das sacadas e varandas dos hotéis, casas e apartamentos alugados para os dias de folia. Causando uma contagiante acolhida de quem sai para ver as batucadas puxando centenas de pessoas que na maioria dos casos não pagam para acompanhar a banda e noutros casos, colaboram com a manutenção das despesas de organização que confeccionam camisetas ou comercializam pequenos acessórios condizentes com o tema do desfile.

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