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O clima está mais do que tenso em Camacan, no sul da Bahia.
O Ministério Público apura denúncia de corrupção que envolve diretamente dois cabos eleitorais de Ângela Castro (DEM), prefeita eleita do município.
Segundo o BLOG Pimenta na Muqueca apurou, há um ano, estes cabos eleitorais estiveram na zona rural da Piedade, em Una, e 'cadastraram' várias pessoas, sugerindo que seria para programa social.
Os homens apontados pelas vítimas são Erisvaldo Almeida, ex-prefeito de Camacan, e João Bosco.
Para aplicar o golpe, os dois requisitaram das vítimas todos os documentos pessoais, inclusive título eleitoral. Em troca, ofereciam filtros de água, cobertores e cestas básicas.
Os documentos foram devolvidos três dias depois da "ação social". Eles recrutaram eleitores para tomar-lhes os títulos e cadastrá-los em Camacan.
Oito pessoas identificadas como vítimas do plano, todas humildes, confirmaram que seus títulos foram cancelados em Una, o que somente descobriram no último dia 5 de outubro, quando foram votar.
Os títulos, souberam depois, foram transferidos para Camacan.
O MP comprovou a transferência e, ainda, que outras pessoas votaram em lugar dos reais eleitores.
Para tentar calar a boca das vítimas, Erisvaldo e João Bosco, acompanhados de um ex-prefeito de Una, retornaram a Una na semana passada.
Na Piedade, eles exibiam uma lista de "chamada". A cada um dos eleitores vítimas do golpe identificados na relação, o trio dava R$ 50,00 e um vale-compras num mercadinho cujo dono, "Tonho do Frango", é ligado a Erisvaldo Almeida. De nada adiantou.
Até aqui, a investigação aponta que o esquema beneficiaria a prefeita eleita de Camacan, Ângela Castro, o que será comprovado ou não com a tomada de depoimentos.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG PIMENTA NA MUQUECA
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