Esta semana um fato inusitado colocou o respeitado médico
de Camacã, Rubem Moreira em extrema evidência. Lamentavelmente, por
acontecimento de uma fatalidade que teve total esclarecimento profissional da
parte do médico.
No exercício da função, o Dr. Rubem ou Rubinho de Camacã
como é conhecido na região, foi o responsável pela realização de um parto que
ele explicou ser de alta complexidade e que ele não tinha conhecimento – já que
não fora ele que tinha acompanhado a gestante durante o pré-natal e estava no
hospital para atender emergências, quando a parturiente deu entrada em trabalho
de parto.
O bebê não nasceu. Segundo o profissional, por problemas
decorrentes do ato. E ao tornar público nas redes sociais, a sua lamentação
pela perca do bebê, Dr. Rubem provocou enorme comoção de populares – uns pela
solidariedade ao profissional que ele é e tem reconhecimento regional, outros
pelo julgamento voluntário de condenação ao fato de não conseguir salvar a vida
do bebê. E por isso teve que dar um monte de explicações em diversos meios de
comunicação, chegando a ser manchete em sites nacionais, como G1, portal da
Rede Globo. Leia trechos das explicações
do médico:
"Fiz o procedimento correto como pede a medicina.
Minha atitude foi correta. Não tinha outra conduta a ser realizada, a não ser
essa que tomei. Eu e a minha equipe precisávamos salvar a vida da mãe",
afirmou ao G1, o médico obstetra Rubem Moreira Santos, médico obstetra
investigado após a cabeça ter sido arrancada e um bebê morto em um parto
realizado no Hospital Cristo Redentor, na cidade de Itapetinga. A denúncia foi
feita pelo pai da criança, Paulo César Moreira da Silva, e é investigada pela
delegacia de Polícia Civil da cidade.
Rubem Moreira defendeu o procedimento realizado durante o
parto. "Fui avaliar a paciente às 9h30, examinei e, duas horas depois, eu
voltei para examinar. Às 13h30, com menos de seis horas de internada, ela já
estava sendo encaminhada para a sala de parto", disse. Segundo o médico, a
cabeça do bebê ficou preso no corpo da mãe. "Acompanhei e, como de
costume, a criança colocou a cabeça para fora. A ideia que temos, e que em 99%
dos casos é verdade, é que passa a cabeça e, em seguida, passa o resto normalmente.
Com ela [gestante], o bebê passou a cabeça e a gente procura que a criança
apresente o ombro. Mas não apresentou nada e ficou o corpo retido na cavidade
uterina", descreveu.
Ele afirma que a criança morreu de dois a três minutos
depois da cabeça ter saído no parto normal. Segundo o obstetra, após perceber
que o corpo da criança não estava passando, um médico anestesista, que fica de
sobreaviso, foi chamado.
*Foto do arquivo
pessoal do médico.
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