Um grupo de estudantes do Colégio Dr Flaviano de Jesus
Filho, de Camacã, na última semana de outubro, representou o município na Feira
de Ciências e Matemática da Bahia, a FECIBA. Realizada entre os dias 27 e 30 de
outubro na Arena Fonte Nova que também sediou no mesmo período o III Encontro
Estudantil Todos pela Escola que homenageou o Centenário de Dorival Caymmi e
recebeu cerca de 20 mil visitantes. Nas ações expostas que reuniu um total de
240 trabalhos de todos os cantos do Estado, o grupo do Colégio Flaviano,
liderado pela Professora de História e Geografia, Ivalcy Bispo, apresentou 05 projetos resultante da dedicação
de alunos do Ensino Fundamental II ao profissionalizante.
Um espaço de exposição científica, de intercâmbio cultural
entre as escolas, por meio do compartilhamento de experiências dos estudantes.
PROFESSORA IVALCY BISPO E ALUNOS DE CAMACÃ |
Primeiro veio a identidade kamakã na memoria coletiva dos
camacaense que tem como objetivo
discutir o por quê do nome de nossa cidade estar relacionado a um povo indígena cujo interesse
é redescobrir a cultura Kamakã e colocando-a em evidencia que os indígenas que
dão nome a cidade não são povos extinto
como apregoam os livros didáticos. Existem 60 famílias, na reserva Caramuru
Catarina Paraguaçu em Pau-Brasil.
A exposição de um projeto relacionado ao meio ambiente ( um
terrário em miniatura) e como as formas
de vida se interaciona sendo importante o respeito e a interação entre os seres
vivos no planeta.
Mais dois projetos
versando sobre a matemática e como
podemos lendo números codificar as letras, um auxilio interdisciplinar do
ensino e aprendizagem entre português e matemática.
E projeto abordando uma
grande experiência de vida para
os alunos que o compuseram e para aqueles que
apresentaram: eles transformaram os seus espaços de vivencia em
linguagem matemática. Como assim? Um exemplo: Moisés que lida na terra e é
também pescador - em sua apresentação colocou que com a aprendizagem da
matemática (eles são do curso educação
de jovens e adultos) fica mais fácil saber plantar os pés de cacau no
espaçamento correto, ou dando a quantidade correta de agua e alimento aos porcos, ou vendendo seus peixes na a corda,
mais ao quilo, lhe proporcionando maior produtividade e evitando o desperdício.
Esse projeto foi construído com donas de casa,
agricultores, diaristas,
Por fim, redescobrindo uma velha técnica artesanal como
fonte de renda e exposição da arte de nossas avós, tradição passada de geração
em geração.
Essa foi a II vez que o grupo de Camacã participou do evento, no ano passado (2013),
os trabalhos abordaram o Bagre e sua inserção no rio Panelão, bem como as
consequências negativas do mesmo no eco sistema.
*Com informações da SECOM/Ba
e Colaboração da Professora Ivalcy Bispo.
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